sábado, dezembro 29, 2007

Até para o ano!...

Votos de um excelente

_ imagem gamada (LoL) em Disfuncionais.com _


Que seja um ano cheio de luz e cor (com boas fotos também), com sucessos pessoais e profissionais e que sejamos todos mais felizes do que já fomos até aqui!

Que seja um ano... 2008 vezes melhor :))



_ foto de aifos _

Até para o ano!...

quinta-feira, dezembro 27, 2007

«Longe do Mundo»

Eu não sei se vais ouvir-me
Se estás aí ou não
Eu não sei se compreendes
Esta oração

Se eu p'ra ti sou uma estranha
Que o coração perdeu
É ao ver-te que eu pergunto
Se já foste como eu

Longe do mundo, perto de ti
Peço conforto de quem eu fugi
Perdida, esquecida eu oro a ti
Longe do mundo mas perto de ti

Peço conforto e nada mais
Na voz dos que sofrem padecem sinais
Vêm de longe e chegam por fim
Quem vai ouvi-los? Quem sofre assim?

Eu não sei se vais lembrar-te
De um coração tão só
Coração tão vagabundo
Que perde, chora, todos os dias

Longe do mundo mas perto de ti
Peço conforto de quem eu fugi
Venho de longe e chego por fim
Quem vai ouvir-me chama assim
Perdida, esquecida, aqui ao orar
Longe do mundo mas perto de ti...
Sara Tavares


Provavelmente as músicas que dão lugar a simples histórias Disney, provavelmente a voz da Sara Tavares, provavelmente um poema bonito, provavelmente nada disso... apenas essa sensação de final de ano! Escutem e cantem um pouco!
Para acordes ali ao lado também há!...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

"O Momento"

Estamos em contagem decrescente para o NOVO ano.

E que tal foi o vosso 2007?
Qual o melhor momento de 2007?! Contem coisas...

Gostei do segundo semestre do ano.
Gostei do mês de Março, de Silves, Almodôvar e Águeda.
Gostei do Encontro Regional de Educação - Aprender no Alentejo.
Gostei dos caracóis, da festa e da cor, do calor e das escolhas.
Gostei de Valência de Alcântara.
Gostei de Julho, das férias com os primos pequenotes.
Gostei das tardes de piscina.
Gostei de São Pedro de Moel.
Gostei de escrever alguns poemas, do escrevo.org a bombar, da Antologia Poética que vai sair...

Gostava que 2008 fosse ao rubro (em alegria, magia, cor e afecto).

sábado, dezembro 22, 2007

«All Around»

Humm... proponho, hoje, este breve vídeo, início de um filme que já devem ter visto há algum tempo atrás.

Palavras simples num lugar tantas vezes comum... e ficamos a pensar.
Vale a pensa sentir isto!

Feliz Natal! :))

segunda-feira, dezembro 17, 2007

"Crepe de Chocolate"

Apetecia-me um crepe de chocolate @

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Mas preferia que este post fosse mais do género dos pacotes de açúcar da Nicola e terminasse em:
«HOJE É O DIA

:) Soava-me bem se fosse:
Um dia delicio-me com um Crepe de Chocolate do Cup&Cino.
Hoje é o dia!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

pausa

Momento de pausa. Fim de ciclo.
Fim de etapa. Momento de pausa.

Tempo para mim. Preciso disso, só um pouquinho que seja.

Não é fim de de dia. Mas também.

Fim de dia, de semana, de ciclo... balanços e necessidade daquele tempo bom.

Chocolate quente em dia de frio e chuva, filme que já se viu muitas vezes mas se revê de novo. Música calma em dia de chuva, música com ritmo em passeio solarengo, de faróis apagados e ponteiro indicando movimento. Noite de promessas, de lágrimas, de saudade. Sem estrelas no horizonte, com estrelas no olhar.


Vou respondendo aos comentários (se aqui deixarem) mas apontamentos ... só daqui a duas semanas, até lá vou cuidar um pouco de mim e dos inícios que espreitam... :-)

Se hoje colocasse aqui uma imagem... não sei mas provavelmente colocava um raio de sol, mesmo que ainda esteja de costas para ele.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Sabe bem...

Foi um dia assim banal. Foi dia longo, cansativo, trabalhoso. Um dia igual a tantos outros, provavelmente. Merece um apontamento. Um apontamento sereno de quem está cansada mas contente, realizada.

Há dias assim, estupidamente normais, banais e, umas palavras em breves instantes fazem sentir que valeu a pena, que vale a pena, que apesar de todas as contrariedades (que há em todas as profissões) é exactamente aí, essa profissão, que nos dá alento, que nos faz sentir realizados. Sim, vale a pena lutar pelo ensino, pelas pessoas, pelos jovens, por nós mesmos, pelo futuro. Vale a pena dias em que achamos que tudo corre mal para o instante em que percebemos que vale a pena, que somos privilegiados em ser o que somos, ter o que temos...

Há dias assim. Apenas isso.
E a noite, céu estrelado, estrada e eu, sintonia quase simbiótica com a música que passava na rádio...
E a poesia que desenhamos, pintamos e escrevemos ou no papel ou rosto imaginário de alguém, ou num final de dia assim, como o de hoje...

Sabe bem!...

sábado, novembro 24, 2007

Tudo o que (não) há


Há o tempo que passa, e o instante que fica.
Há a emoção que extrapola, e a alegria que grita.
Há espaços para recordar, e momentos na memória.
Há passado e presente, e futuro sorridente.

Há lua cheia no céu imenso, e estrelas mágicas se as contares comigo.
Há noite serena em colo quente, e beijo único.
Há amanhecer querendo, adormecer querendo, e há abraço forte porque se quer.

Há o tempo que passa, e a foto que fica.
Há o tempo que passa, a imensidão do mar, e o rio que canta e baloiça as folhas que caem aos nossos pés.

Há o coração apaixonado, há o coração amando...
Há o coração que pula, e o coração que se aquieta no timbre da voz e no abraço meigo que só se dá uma vez.

Há a felicidade, o momento que não volta e o querer, querer muito que volte a sensação, a vertigem, a magia e o calor de um beijo...!

domingo, novembro 18, 2007

Sedução

Troca de olhares,
sorris!

Toque de lábios,
sereno!

Suor,
saliva e desejo,
magia e encontro.

Poema, maresia,
troca de carícia,
delícia,
frenesim.

Troca de olhares, profundo.
Troca de odores,
sabores,
saliva.

Troca e toca,
seduz!...

terça-feira, novembro 13, 2007

Lugar Poético

_ foto de aifos _


Preciso de um espaço assim, como o da foto, onde possa fugir um pouco aos papéis, às burocracias, à rotina profissional-citadina.

Preciso tão somente de olhar o horizonte e ficar a saborear os sabores de outono num abraço quente e meigo!...


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E a poesia surge em qualquer instante, em qualquer lugar mas nos mágicos fica escrita a sangue e a suor, a saliva e a ternura, a presente e a sonho, porque é essa poesia que gosto de escrever e que relês em voz alta.

terça-feira, novembro 06, 2007

Balões

Vinha para casa, viagem habitual de fim de dia de trabalho.
Hoje um pouco mais cedo, é verdade. Mas não seria essa a grande diferença.

O céu, de repente, no traço do compasso de uma curva, fica pintado com cores de balões e sorrio, claro. Sabe bem encontrar surpresas boas, coloridas, que nos piscam o olho.
Em curvas, gares, bermas vários carros parados, telemóveis em punho, máquinas fotográficas, câmaras de vídeo. Um casal de namorados, de mãos dadas e olhos no céu agora mais colorido.
De repente a pressa e o desejo de regressar a casa deixou de fazer sentido e há um momento para desfrutar e tentar guardar na retina, no palpitar do coração e num cartão digital. E há pessoas que sorriem de câmaras na mão e com o seu no reflexo do olhar.

Assim o entardecer é mais sereno...


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(11º festival de balões de ar quente, e sim falta a foto...)

quarta-feira, outubro 31, 2007

Iguais

«Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros»
O Triunfo dos Porcos - George Orwell



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Li o Triunfo dos Porcos com 18 anos. Gostei.
Hoje gostava de o voltar a reler, porque ele tem mesmo razão.

Bom feriado!...

domingo, outubro 28, 2007

49 horas

Sim, um fim de semana com mais uma horita :)
Coloquei as papeladas em dia, sim.
O sono está razoavelmente, não me posso queixar.

Escrevi um poema que gostava que ler a alguém...!

O resto, bem o resto podia estar melhor.
Ia bem um licor, levemente adocicado, em boa companhia.

Boa semana!...

- E vejam se aparecem no Escrevo.Org! Novos autores e participações... tenho gostado de ler:)

- Viram os vídeos dos Incorrigíveis?! :) lol :)

sexta-feira, outubro 26, 2007

«É isso aí»

Ana Carolina - É i...



Coloca a música no ar e pára, pára um pouco e descansa a cabeça aqui, no meu colo.
Sim, a vida é tão fugaz, tão breve e teimamos, quase sempre, em torná-la ainda mais pequena e insignificante.
Pára um pouco e fica aqui, ao meu lado, comigo.
Um momento, um instante apenas, com notas musicais e poesia, com carícias em cabelos revoltos. Gosto do breve momento em que os dedos se cruzam e a magia dá um toque levemente doce e de fragrâncias únicas e inibriantes.
Fica aqui e escuta esta música! Olhos postos na Lua e nos sonhos que fazem sempre sorrir.


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Ana Carolina... aí está um CD que tenho de pensar em comprar.

domingo, outubro 14, 2007

Gente

Há gente que fica na história, na nossa história. Pessoas com quem partilhamos espaços e tempos, mudanças e andanças. Pessoas que se cruzam connosco na rua, pessoas que vimos chorar, pessoas que vimos sorrir, cantar, falar, cair.

Há gente, muita gente que passa, sem marca, sem toque.
Há gente, muita gente que fica, que teima em aparecer na recordação, no desenho colorido de céu e terra unidos pela prosa poética que se lê num novo livro, no romance de personagens imaginadas, criadas e tão reais aos olhos do apaixonado leitor.

Há gente muita gente, logo ali, atrás da porta da imaginação.Aqui da janela, sentindo a aragem gélida que hoje sopra, vejo essa porta e pressinto uma presença, sinto alguém do outro lado, à curta distância de um fechar de olhos e do inspirar de um cheiro nosso e único.


_ foto de aifos _


Há gente que já nem sei o nome, nem lembro momentos em que o sabia.
Há gente que gostava de esquecer e sempre que penso nisso, volto a lembrar.
Há tanta gente neste mar de gentes e mesmo assim hoje estou sozinha.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Recordar

Lembro que às vezes, em dias mais diferentes (seja isso bom ou, por vezes, menos bom) na minha cidade, chegava a casa e punha uma música que me animasse. Às vezes umas notas musicais eram o bastante para me fazer voltar a sorrir. As notas certas que colocava no ar e, algumas vezes, ouvia repetidas vezes... instantes marcados por acordes, sonoridades que vincavam momentos, sensações, desafios, anoiteceres...

Hoje precisava dessa sensação, de encontrar a música certa para o dia acabar mais sorridente. Uma música que fosse alegre e calma ao mesmo tempo. A serenidade sorridente que nem sempre se consegue no corre-corre diário.
Hoje precisava de papel e caneta para descrever o reencontro, para escrever a sensação e voltar a sentir o paladar que se sente quando se é feliz.


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«Recordação é quando, sem autorização, o teu pensamento volta a mostrar um momento»

sexta-feira, outubro 05, 2007

Dia do Professor

Alguns cartoons daqui... De um blog que em tom sorridente vai sempre chamando a atenção para o que acontece à/na Educação em Portugal.


















E desejos que a algo mude para melhor, um dia...

segunda-feira, outubro 01, 2007

- Segundo Aniversário -

O tempo passa depressa e este caderno tem acompanhado muitos momentos ao longo destes dois anos de existência. É verdade, o Caderno de Apontamentos faz anos hoje :)) :p

Felizmente há palavras mais doces do que algumas do ano anterior. Estou sorridente hoje, vejo algum brilho nos olhos que me olham e isto alegra-me. Estou sorridente porque vale a pena escrever, o sangue corre nas veias com mais intensidade e o coração tem um ritmo diferente quando no papel coloco as sensações e os sentidos que a vida e as pessoas nos oferecem.


Este é o apontamento 270, é a altura de olhar o que escrevi e vivi.
Foi um ano agradável... escrevi sempre o que me ia na alma, escrevi textos/poemas que me deram muito prazer escrever.
O contador de visitas mostra-me algumas pessoas que apenas chegam aqui por uma simples palavra procurada no google e não ficam, outros que com assiduidade me visitam, ainda outros que vão passando e lendo em silêncio...
Assim se faz a grafia deste caderno, os contornos e as cores são de todos nós!



sábado, setembro 29, 2007

Não lucidez (III)

É quente a noite a teu lado,
intenso o brilho da Lua que ilumina o teu regresso,
na ténue linha do horizonte fugaz e breve.

É beijo, beijo pequeno, beijo doce,
beijo apaixonado, encantado,
é toque de lábios como onda revolta que tomba na areia que avistamos daqui.

É quente a loucura de me teres em teus braços,
ausência de palavras,
respiração impaciente, ousada, insistente.

É beijo, beijo salgado, beijo meloso,
beijo enamorado, roubado, sedutor,
é toque de lábios escaldante como voo rasante às águas brandas que nos molham os pés.

É toque de leve pétala, rubra,
estrela dourada aos teus olhos meus!


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Daqui e daqui... :))

terça-feira, setembro 25, 2007

Canela

A saudade sabe a canela!...

É de canela este cheiro tão doce e quente
tal como é de canela o cheiro do adeus, até breve.
É de canela o timbre da saudade
tal como o toque aveludado na sua textura.

A saudade sabe a canela!...

É de canela o sabor do teu beijo
tal como a sensação de paz quando me abraças.

É pintado em cores suaves este céu, nossa estrela cadente,
desejo de outros dias, de outros passos, de mais traços na tela que compões.
É tinta de chocolate e licor,
açúcar e canela,
doce amargo de lábios molhados,
salgados.

A saudade cheira a noite fresca,
mas ainda assim tem aroma intenso.
Canela especial, especiaria de deuses terrenos,
de embriaguez em braços e abraços.

A saudade tem sabor especial...

quinta-feira, setembro 20, 2007

Poema musicado...

Quando era mais pequena dizia que "o borrão de tinta e o naco de papel estão sempre presentes" e é verdade. É verdade escrevo. Não sei passar sem as palavras. Arrisco [quase] a citar José Manuel dos Santos quando diz... "adormeço diariamente rodeado por uma constelação de palavras".
Gosto de escrever. De ouvir os sentimentos que as palavras trazem e de colocar nelas sensações, vertigens, cheiros e toques. Gosto tanto.

Hoje gosto de ouvir um poema meu ("Labaredas") musicado...
Adorava o poema, confesso. Gostei de o escrever, das sensações que experimentei quando o escrevi de um sopro e li, depois, de olhos postos em sonhos e em paixão.
Hoje rendi-me. O poema musicado ganha vida, balança e dança aos meus olhos.



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Obrigada pela música e pelas notas que transformam o poema!

segunda-feira, setembro 17, 2007

Imagina

Imagina o brilho do olhar
e o desenho dos lábios na perfeição de um sussurro,
de uma promessa sábia,
do toque... um beijo.

Imagina a estrela cadente
e o desenho do mar de mãos dadas com o céu,
luar de verão,
carícia,
palpitação,
delícia... um beijo.

Imagina o anoitecer debaixo do mesmo céu,
os pedidos secretos às estrelas cintilantes que só agora vejo porque estou contigo.
Um abraço forte,
carinhosamente fujo, carinhosamente me entrego... no teu beijo.

sábado, setembro 15, 2007

Dia a Dia (VI)

Ufff.... Finalmente fim de semana :p

Felizmente há notícias boas: finalmente mais trabalho e os sabores que isso tem.

Preciso de rever a agenda:
- Ver o que tenho de fazer, encaixar o que preciso fazer e ver datas para o que quero fazer. Ui.... a língua portuguesa :))

O tempo corre depressa de mais e o sorriso nos lábios é algo que se deve preservar. Gosto de me ver de sorriso nos lábios. Gosto de escrever. Gosto de estar de mão dada e de rosto corado. Há coisas assim, que com o tempo, a correr ou não, gosto e pronto.


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Gosto de comentários aqui no blog também, já me esquecia de vos dizer e agradecer a quem ainda passa :))

quarta-feira, setembro 12, 2007

Momentos

«Faz com que o momento aconteça

Que eu faço por valer a pena»





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Não sei quem escreveu a frase/pensamento, mas está muito forte!

sexta-feira, setembro 07, 2007

Não lucidez (II)

Queda-se o tempo neste espaço que te não vejo,
queda-se o coração neste momento em que te encontro...

E o salgado da estrada cheia de tombos
torna-se breve e calma brisa em meus cabelos.

Queda-se o momento
e o instante é nosso...

E é doce a palavra que sentes,
é aveludada a sensação do que não dizes e expressas pelo olhar,
é mágica a frase no reencontro.




NOTA: poema escrito na sequência deste, no passado dia 24 /08. Talvez venha ainda um "(III)"... ainda não o escrevi, mas sinto que a sensação me impele a isso.

Poema "Perfume"

O poema que escrevi aqui há dias ("Perfume") vai ser publicado brevemente (numa Antologia)...
Por isso deixo apenas o início (alterando assim a forma completa que estava aqui). Dentro em breve direi onde o poderão ler de novo!

:) Soube muito bem escrever o poema.
Saberá muito bem que o possam ler num livrinho de outras poesias (de diferentes autores) :)

sábado, setembro 01, 2007

Newspaper ou post 263

Existiriam possivelmente várias possibilidades de apontamento aqui hoje.

Seria pertinente um post assim pois, efectivamente, a história repete-se neste post 263...
Seria pertinente um dos muitos poemas e palavras que fui escrevendo nestes dias de férias...
Seria pertinente...

Talvez. Mas não. Opto por deixar isso para trás:
- "Não colocações" foi ontem e hoje é já um dia diferente.
- Problemas há bem maiores e hoje é ainda azul, rosa, laranja (as cores que mais gostarem).
- Música há sempre :)
- E poesia... virá certamente, logo logo.

Por isso hoje, em formato de newspaper e com sabor a azul mar e céu, verde serra e natureza, castanho castelo, com teu nome, umas imagens (capas) sugestivas :)





sábado, agosto 25, 2007

Férias

terça-feira, agosto 21, 2007

Hummm....


Porque há imagens que falam por si...



_ foto de aifos _

sábado, agosto 18, 2007

Praia da Memória

_ foto de aifos _


Na memória de outros cais
de outras guerras, e de outros generais...
Assim passa o tempo e esquece o acaso
na palidez simbiótica de (des)encantos.

Na memória de outros cais
erguem-se novas batalhas, novos risos, novas gargalhadas...
Assim passa a onda e vem a gaivota
no areal da praia.


Na memória cria-se o monumento
pedra, culto, obelisco...

Assim cresce o desenho, a história e a poesia,
cresce o sentimento, a sensação e a saudade,

cresce no peito a memória de outros dias
e no papel as palavras de outras vidas.

domingo, agosto 12, 2007

Deixa (quase) tudo...

Encontrei esta música (com letra que me chamou a atenção) um pouco ao acaso, neste mundo do virtual, nesta rede a que nos habituamos diariamente, entre blogs, pesquisas e caixas de correio electrónico.

Encontrei esta música e resolvi partilhar aqui, porque vale a pena escutar...

06 - Se Puder Sem ...

quinta-feira, agosto 09, 2007

Cresceu

cresceu o menino...
agora é rapaz, já caminha por si

cresceu esse menino-rapaz...
agora já é homem,
trapo do tempo,
escravo de ilusões,
maltrapilho de fato e gravata, de coração em pedaços.

cresceu o homem...
e com ele a prece,
os sonhos,
a espera,
os desejos


cresceu


cresceu com ele a fantasia que numa noite de verão
a Lua pode beijar o mar,

e pode mesmo!

domingo, agosto 05, 2007

Fuga

«Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?»

Castro Alves


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Alguma poesia e uma frase para pensar... porque, afinal, sempre fugimos de alguma coisa!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Perfume

Perturba-me...

Perturba-me tanto esse cheiro envolvente
que surge de repente,
vagueia,
seduz.


(...)

segunda-feira, julho 30, 2007

Fogo e Noite

És fogo e noite
labareda de odores e cores,
calor infernal de epiderme e corpo molhado.

És fogo e noite
na beleza de uma gargalhada
e no ritmo descompassado das nuvens que te desenham no céu.

És fogo e noite
contornos de lábios quase perfeitos
húmidos e sedentos
de outros dias, de outras águas.

És fogo, noite e sustento.
Somos noite e fogo sem alento,
arrepio e respiração, suor e maresia...


_foto de aifos_


quinta-feira, julho 26, 2007

Não lucidez (I)

Doce o mel que trazemos nos lábios quando nos apaixonamos,

Quente a sensação de estarmos de mãos dadas no cinema,

Forte o bater do coração quando estamos à espera de alguém especial,

Arrepio quando prenunciamos o seu nome e a resposta é um beijo de amor...

quarta-feira, julho 25, 2007

António Gedeão

POEMA DO AUTOCARRO

Quantos biliões de homens! Quantos gritos
de pânico terror!
Quantos ventres aflitos!
Quantos milhões de litros
do movediço amor!
Quantos!
Quantas revoluções na cósmica viagem!
Quantos deuses erguidos! Quantos ídolos de barro!
Quantos!
até eu estar aqui nesta paragem
à espera do autocarro.
E aqui estou, realmente.
Aqui estou encharcado em sangue de inocente,
no sangue dos homens que matei,
no sangue dos impérios que fiz e que desfiz,
no sangue do que sei e que não sei,
no sangue do que quis e que não quis.
Sangue.
Sangue.
Sangue.
Sangue.

Amanhã, talvez nesta paragem de autocarro,
numa hora qualquer, H ou F ou G,
uns homens hão-de vir cheios de medo e sede
e me hão-de fuzilar aqui contra a parede,
e eu nem sequer perguntarei porquê.

Mas...

Não há mas.
Todos temos culpa, e a nossa culpa é mortal.

Mas eu só faço o bem, eu só desejo o bem,
o bem universal,
sem distinguir ninguém.

Todos temos culpa, e a nossa culpa é mortal.
Eles virão e eu morrerei sem lhes pedir socorro
e sem lhes perguntar porque maltratam.
Eu sei porque é que morro.
Eles é que não sabem porque matam.
Eles são pedras roladas no caos,
são ecos longínquos num búzio de sons.
Os homens nascem maus.
Nós é que havemos de fazê-los bons.

Procuro um rosto neste pequeno mundo do autocarro,
um rosto onde possa descansar os olhos olhando,
um rosto como um gesto suspenso
que me estivesse esperando.

Mas o rosto não existe. Existem caras,
caras triunfantes de vícios,
soberbamente ignaras
com desvergonhas dissimuladas nos interstícios.
O rosto não existe.

Procura-o.

Não existe.

Procura-o.
Procura-o como a garganta do emparedado
procura o ar;
como os dedos do afogado
buscam a tábua para se agarrar.

Não existe.

Vês aquele par sentado além ao fundo?

Vês?

Alheio a tudo quanto vai pelo mundo,
simboliza o amor.
Podia o céu ruir e a terra abrir-se,
uma chuva de lodo e sangue arrasar tudo
que eles continuariam a sorrir-se.

Não crês no amor?

?

Não ouves?

?

Não crês no amor?

Cala-te, estupor.
Tenho vergonha de existir.
Vergonha de aqui estar simplesmente pensando,
colaborando
sem resistir.

Disso, e do resto.
Vergonha de sorrir para quem detesto,
de responder pois é
quando não é.
Vergonha de me ofenderem,
vergonha de me explorarem,
vergonha de me enganarem,
de me comprarem,
de me venderem.

Homens que nunca vi anseiam por resolver o meu problema concreto.
Oferecem-me automóveis, frigoríficos, aparelhos de televisão.
É só estender a mão
e aceitar o prospecto.

A vida é bela. Eu é que devia ser banido,
expulso da sociedade para que a não prejudique.

Hã?

Ah! Desculpe. Estava distraído.
Um de quinze tostões. Campo de Ourique.

António Gedeão


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Ouvi este poema, por três vozes, em declamação numa noite serena de verão, ainda há pouco... e gostei! Sentir e declamar com "garra" tornou-o ainda mais fenomenal!

sábado, julho 21, 2007

Acordes

esses são os acordes que trago no peito,
a sensação de vertigem
e a dor de só ser azul o céu lá longe.

esses são os acordes da velha viola,
das cordas que se dedilham
e dos sons que se ouvem mesmo quando fugimos.

esses são os acordes soltos do grito,
da voz rouca,
dos passos pequeninos de quando se anda nas estrelas.

esses são os acordes que se ouvem da rua,
se sentem na pele suada
e nos beijos no traço de um contorno.

esses são os acordes duma tarde soalheira,
em pingos de chuva na relva suave sobre a qual caminham os dias...

sexta-feira, julho 20, 2007

Ser do seu tamanho ;)

"Porque eu sou do tamanho do que vejo
e não do tamanho da minha altura..."

Fernando Pessoa

segunda-feira, julho 16, 2007

«Encosta-te a mim»

«o que não vivi, hei-de inventar contigo»

domingo, julho 15, 2007

Aurora Boreal

Cores e luzes na noite branda, amena, em solidão.

Cores de mil tonalidades,
Mistura de proporções, poções e intenções.
Multiplicação de brilhos, em somatório de frequências e comprimentos de onda profundos, únicos.

E o céu, já não o é. As estrelas também não.
Tudo de repente é aurora, sonho doce e luminoso,
porque os teus olhos tudo transformam!

Cores e luzes num sol que já não é o mesmo,
e continua só!



segunda-feira, julho 09, 2007

Tolices

Bem sei que estavam à espera de poesia ou de um conto, uma crónica? Pois ainda não.
Deve ser o calor... tenho escrito mas tenho guardado... :)) daqui por mais uns dias já escrevo qualquer coisa para os apreciadores :))

Por enquanto trago "pequenas coisas":


Não ganharam todas as que eu queria. Mas ganharam aquelas que quase todos previam: afinal de contas era preciso votar e muitos votarem (privilégio para quem tem net, pode enviar sms, tem uns trocos no telefone).... analisando assim seria previsível.

Testes da Comercial!...
... já tinha visto nos blogs alguns resultados e respondi a um ou dois (o sol está a fazer-me mal à moleirinha, ;-)):


Este, tenho dúvidas, mas sim baunilha até 'ia' se bem, para quem conhece a ''peça'', adivinharia que preferia um chocolate ou cup&cino... ;-), um vinho tinto numa noite de luar ;o)

E este que se segue, hein?!


Desatei a rir!... As conclusões fantásticas que alguém tira perante a resposta a meia dúzia de perguntas :))


Eu avisei que era só tolices hoje, mas um Caderno de Apontamentos tem de tudo :) incluindo gargalhadas e sorrisos.

sexta-feira, julho 06, 2007

Dia a Dia (V)

_foto de aifos_


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E mais uma semana ocupada a 200% voou!...
Logo logo volto com palavras e poesia. Hoje deixo apenas uma imagem e até já...

sexta-feira, junho 29, 2007

Final do Mês

Final do mês.
De mais um mês, não tão quente quando se previa e, felizmente, bem mais sorridente.
Mais ocupação (não poderei chamar emprego, mas mais trabalho, pelo menos).


Férias é uma palavra que saberia bem pronunciar se houvesse mais trabalho que pudesse fazer desejar isso. Assim prefiro outras, leves e amenas, "praia", "fim de semana de passeio", "caracóis", "esplanada"... são palavras que já são suficientemente interessantes :))
Sim, caracóis. Leram bem. Ontem, finalmente (ufffffff) saboreei os primeiros caracóis do ano, numa esplanada eborense, como manda a tradição! Hummm e estavam muito bons (como se fosse possível não estarem)!

Évora em festa e de espaços novos e tradicionais comemorações.
Cheiro a rosmaninho e a manjerico. Magia de odores doces e salgados em difusão.
Sabores de verão, gelados coloridos e balões a dançar.


Final do mês.
E tenho de ir olhar a agenda :)

terça-feira, junho 26, 2007

Voar

Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa!...

Voas como gaivota
feliz no regresso a casa,
encantada com o rosto do mar
e o reflexo do céu mais azul que outrora.

Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente!

Voas como gaivota
alegre, de olhar meigo, encantado,
brilho de luar, da nossa luz, do teu olhar.

Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente,
de lábios húmidos depois do beijo!

Voas assim, mesmo sem asas,
porque é tão fácil e tão bom!

sexta-feira, junho 22, 2007

"Criancinhas"

Já faz algum tempo que me chegou ao email o artigo "Criancinhas" do espaço da Visão A devida comédia de Miguel Carvalho.
Hoje voltei a lê-lo quando organizava os ficheiros do pc e tenho de aqui colocar o link para que, quem não leu possa ler e reflectir.

Como se diz um blog "vizinho": "Assim vai o mundo"! :))


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Vá não digam que pessimista... não esqueci que estamos em altura de Santos Populares e fica a sugestão de um passeio pelo Alentejo!
Bom Fim de Semana!

quinta-feira, junho 21, 2007

Meia Luz (I)

A meia luz
Sombras e cheiros ganham vida
Contornos e relevo na imensidão da noite.

A meia luz
Juras secretas de amor,
Gritos de paixão.

A meia luz
Promessas de eternidade
Cores e essências perenes na retina e na epiderme.

A meia luz
um mero toque de lábios
e um brinde!

sexta-feira, junho 15, 2007

Junho

Dias de chuva em Junho, tal como dias de prosa em poesia lúcida, translúcida e quente.

Notas musicas novas, em incensos perfumados, salgados como a pele suada depois de mais uma noite. Notas musicas que não sei transcrever para a pauta mas que reconheço o timbre, reconheço no arrepio e na miragem, no arco-íris de verão e no sol de inverno.

Dias de chuva em Junho, tal como prata no horizonte e dourado mar, num barco único. Papiro quebrado, borrão de tinta vermelho, sangue, letras desalinhadas e desbotadas, saliva.

E mais algumas notas de música e em música, com vibração de sons nem sempre poéticos mas sentidos...

domingo, junho 10, 2007

Escrevo

Há dias assim em que escrevo e escrevo... se não o fizer é como se não respirasse ou o coração parasse de pulsar. Hoje a escrita alimenta-me e beija-me os lábios, num toque de força, aventura e mistério, num toque de ternura.

Nas palavras de mais um livro, uma história, sentimentos e desejos, afagos e passos descalços na areia fria da praia. Murmura o mar e queima tanto o Sol como a chuva na vidraça que confunde lágrimas e suor, beijo, desejo e saudade.

O farol ao longe marca o compasso e as promessas feitas são cumpridas num derradeiro instante. Os olhos que se olham como outra vez não fizeram, as pupilas que fotografam a fracção de segundo em que sorris, o modo como caminhas e o sedutor olhar, meigo.

E nas palavras não cabem as pernas bambas, o suor das mãos, os olhos rasos de água aquando da partida.
Nas palavras não se sente o crepitar da fogueira em noite fria, o chocolate partilhado e saboreado.
Nas palavras não cheira a noite.

quarta-feira, junho 06, 2007

"Bate asas andorinha"

"Voa por cima do medo,

sabes que vais ser capaz"




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Uma letra de música para crianças que diz tanto aos crescidos ;)

Bom fds prolongado!

segunda-feira, junho 04, 2007

Grito

Grito mudo e inquieto
na espera e no desespero,
na distância e na saudade.

Grito.
Voz rouca.
Voz roubada nos soluços do pranto que desagua no rio.
Eco ensurdecedor
que enxuga as lágrimas no cansaço.

Grito mudo e inquieto
na certeza do regresso
nos sulcos já compridos do areal.

Grito de dor e de fé,
de vida e amor.
Grito no sustento de mais uma noite à tua espera.


_ foto de aifos _

sábado, junho 02, 2007

Novos Mundos

Novos mundos à espera
e a mudança, esperada,
concretizada em dias novos.

Novos mundos
novas caras e novas cores,
em céu nem sempre azul,
aos nossos olhos sempre poético.

_ foto de aifos _
Novos dias
em sons diferentes,
timbres humanos no entardecer primaveril.

E novos desejos!...

terça-feira, maio 29, 2007

... tique-tac

Passagem de tempo,
tique-tac tique-tac tique-tac
no relógio dos sentidos
tique-tac tique-tac tique-tac
ruído desarmado de alma
desnudado
imperfeito
monótono.

Passagem de tempo
tique-tac tique-tac tique-tac
no pulsar e nas veias
no palpitar irrequieto, teimoso,
sorridente
tique-tac tique-tac tique-tac
de novo.

Passagem de tempo,
breve e sereno
como o teu suspiro no 'até já'!

segunda-feira, maio 21, 2007

Sobre abraços...

Já escrevi aqui e aqui... como em tantos poemas e frases, contos e desencontros, desabafos e cartas.

Abraços que nos encantam e nos transportam para instantes melhores, momentos tocantes e agora, e porque achei engraçado, acolhedor e alegre, e porque todos precisamos de um grande abraço que sabe sempre muito bem deixo-vos estas imagens... Abraços Grátis ... Free Hugs


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Merece comentários?!
Boa semana, forte abraço!

domingo, maio 20, 2007

Labirinto

Caminhos e escolhas,
Deuses e terras,
calçadas da vida e na vida.

Labirinto de emoções e contagem crescente para
o decrescente dos dias mais doces e calmos,
amenos, celestes.


_ foto de aifos _



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Com pouco tempo, embora com algumas coisas escritas e frescas :)

quinta-feira, maio 17, 2007

Toque

Não é preciso mais
apenas o toque...

Um toque
Doce e aveludado,
noz, pimenta e chocolate.
Combinação factorial
exponencial
vertigem.

Um toque
Quente e presente,
Reflexo do olhar no mar
Refracção do rio nas gargalhadas celestiais.

Um toque
Químico e mágico
Verdadeiro, calculável.
Demonstração final do Teorema
num quociente de resto sempre igual a nós (a dois).

Não é preciso mais
apenas um toque
Açucarado
como nuvem de estrelas
na alquimia de um breve instante.

quarta-feira, maio 16, 2007

Perda

«A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos»

Norman Cuisins

quinta-feira, maio 10, 2007

Cores e feitios

Cores e feitios
tal como os sabores e odores
que não se esquecem e prometem
voos eternos!

Cores e feitios
nas formas dos pensamentos
e na tranquilidade aparente dos passos nas calçadas
que desenham paredes brancas e gaivotas em mar.

Cores e feitios
desenho de lugares
a traço de carvão e tinta de veludo...

_ foto de aifos _

segunda-feira, maio 07, 2007

Doce anoitecer

Há mel e doce no anoitecer
no beijar do céu e do horizonte
nos murmúrios da noite
e nos cheiros únicos que chegam.
Há mel e doce
na serenidade de um dia vencido.

Há instantes de esperança
momentos de glória pelas vitórias conseguidas
e desejo de sorrisos meigos ao despertar.

Hoje não, é diferente.
Ainda não é doce o anoitecer
e o sorriso é tímido ao acordar.

Hoje não, é diferente.
Há mel na boca e nas palavras
mas incerteza nos passos que fazem o amanhã.

Haverá mel e doce no anoitecer
e desejo de sorrisos meigos ao acordar!


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Depois de tantas portas a fechar talvez uma janela pequena se comece a abrir ao de leve. Assim será uma semana atarefada com mais CVs, declarações e burocracia. Vou ter pouco tempo mas prometo voltar aqui um pouco...

sexta-feira, maio 04, 2007

Arrepio

Arrepio...
no toque e foge,
no sopro por detrás da orelha,
na palavra sussurrada e meiga!

segunda-feira, abril 30, 2007

Geografia

Há um ano atrás regressava do Porto, uma cidade de rio e maresia, uma cidade que fica bem na ocular da máquina fotográfica ;)

Agora as voltas têm sido outras, não a passeio.
Anotam-se nomes e peripécias no moleskine, em folhas soltas, na ocular ou na memória dos sentidos e dos sentimentos.

_ foto de aifos _

Albufeira,
Beja,
Almodôvar,
Águeda,
Campo Maior,
Crato,
Elvas,
Évora,
Lagoa,
Lisboa,
Ponte de Sor,
Portalegre,
Silves,
...

Voltas e voltas redondas
no círculo imperfeito dos dias e meses que correm,
num país pequeno, na imensidão que tem.

Fica a faltar
Coimbra,
Leiria,
Porto
...

Gostava era de ir passear aqui ao lado, aos nuestros hermanos (já que a ideia das ilhas vai ficar mais um tempo adiada, pelo menos a lazer). Falta-me a data. E outras tantas coisas... talvez lá mais para a frente no tempo...

Geograficamente assim se têm desenhado passos, calçadas e correrias.
O tempo permite um pouco e rouba-nos outro tanto.

segunda-feira, abril 23, 2007

Dia Mundial do Livro - 23 de Abril

Folha de papiro cansada
ou folha electrónica rasurada.

Folha solta de letras pequenas e tom apaixonado
ou tão simplesmente carta de amor, soneto poético, conto e encontro.

Ler e sonhar,
voar na magia das palavras e dos toques, assim...
ontem e agora como se sempre fosse a primeira vez.

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E este início de poema foi mesmo publicado, não no dia do livro mas pode ser saboreado agora :)

domingo, abril 22, 2007

Desejo

Desejo humano, doce de canela
como se alguém quisesse parar-te,
roubar-te da vida,
mostrar-te o paraíso.

Desejo de ires a onde quiseres
Desejo de não voltares sem vontade
Desejo de seres quem és quando estamos juntos.

Desejo em suor, lágrimas, odores e cores,
quase em vertigem,
em espasmos
Desejo em pele,
língua e tatuagem de luz no espectro do toque,
êxtase.

Desejo de ficares
Desejo de partires
Desejo de abandono do mundo dos mortos
Desejo de abraçar o farol que nos guia
e nos perdermos na noite,
de nos encontrarmos no cais, de olharmos as estrelas, a lua, o mar.

Desejo de rirmos, rirmos das peripécias, das saudades, de nós.

Desejo em alegres suspiros,
murmúrios, encantos.
Desejo em toque de pele, de mãos e corpos suados, molhados, sedentos.

sábado, abril 21, 2007

Luz

_ foto de aifos _

Há uma luz ou um brilho?...

Uma semana com brilho, dias assim como há já algum tempo não via nem sentia.
Um brilho de alegria, de nostalgia e de regresso com reencontro, de datas que são sempre marcantes mesmo que olhando para elas pela máquina do tempo que passa veloz.
Não estava escrito, penso eu. Escrevemos nós, todos os dias, em cada virar de página, em cada noite mal dormida e em cada gole de chá quente em dia cinzento e de chuva... escrevemos o brilho e desejamos que se torne luz.

Por enquanto só alguns dias brilhantes, com toque de Lua, magia cósmica, frequência cardíaca digna de registo e pouco mais.
Brilho no voo magnético e atraente de vertigens e barcos no cais. Brilhante o desejo de novos mundos, por agora na sombra da vela.

Perfume no ar e brilho nos olhos,
talvez 'amanha' se transforme em luz!

quinta-feira, abril 19, 2007

Escolhas

Hoje..

uma bebida seria Bacardi Rigo,

uma música seria Angel,

um objecto seria uma vela acesa,

um presente seria o seu sorriso...

terça-feira, abril 17, 2007

Lisboa Lisboa

"Lisboa Lisboa"
um poema escrito, sentido e... contracapa de livro!

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Faz hoje três anos :)) na emoção do regresso.

quinta-feira, abril 12, 2007

Hoje...

Hoje gostava de não ter papas na língua e gritar bem alto os sentimentos e sensações que me avassalam.

Hoje preferia ver as estrelas do que esconder-me delas em noite escura e sem Lua.

terça-feira, abril 10, 2007

Sedução

«A sensação das mãos dele, amaciadas pelo óleo, ao deslizarem no seu corpo era profundamente perturbadora.
- Pareces um pedaço do céu - sussurrou Taylor.
- Não podes continuar a fazer isso - gemeu ela.
Ele massajou-lhe os músculos das costas, fazendo uma ligeira pressão e aliviando as mãos em seguida. - A fazer o quê?
(...)
- Queres que me vá embora para poderes descansar? - perguntou ele, as suas mãos movimentando-se para os ombros dela outra vez.
- Ainda não - ronronou ela. - Vou deixar-te acabar primeiro.»

(in "Corações em Silêncio" - N. Sparks)

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Melhor do que descrições só mesmo uma divina massagem, não é?
Votos de uma boa semana, se possível com massagens ou com um toque sedutor :-)

quinta-feira, abril 05, 2007

Mais um dia

"Hoje é apenas e só mais um dia".
Já o repeti vezes e vezes sem conta. Já calei, já gritei, já chorei... mas ao que parece ainda tenho de voltar a repeti-lo, a entendê-lo, a torná-lo real e epidérmico.

Um dia, apenas isso.
Amanhã ou depois será diferente, porque não há dois amanheceres iguais, nem dois dias no areal de mãos dadas com a mesma luz da lua em nossos corações. Não há, por isso dias como estes também não se voltarão a repetir. Eu sei, sei mesmo, mas teimo em prosseguir de cabeça baixa, de olhar no chão, de ombros caídos.

Flores, chocolates, beijos e abraços ternos, meigos e únicos e eu de olhos fechados, teimosamente de cara triste, sem luto, mas de luto.
Imagens novas, fotografias lindas, cores e cheiros de novos mundos e, ainda assim, o adeus, a sua imagem de costas e, ao mesmo tempo, o seu singular brilho, afago no cabelo, a música...
Viagens adiadas, presença gentil de futuro risonho em sonhos remotos, ilusão.

Pôr do sol, só mais um, à beira mar, à beira rio, com o azul celeste mágico, presença de mãos pequenas em pequenas mãos, silêncio, toque de lábios e arrepio.


"Hoje é apenas e só mais um dia".

domingo, abril 01, 2007

Anoitece

Anoitece no reflexo das cores
nas tonalidades delicadas e serenas da íris
e no espelho das águas do rio.

Borboleta cansada que pousa em flor molhada,
no azul cinzento o barco que chega ao cais
e o homem que vagueia sem norte.

Anoitece assim,
sem perguntar quando, como e porquê.

As cores transformam-se
e a luz extingue-se ante o teu último pestanejar
antes de adormecer.

sexta-feira, março 30, 2007

Desempregado

A estado profissional actual mais vezes citado, visto e sentido é o de DESEMPREGADO.

Atravessamos uma crise-de-tudo inclusive de decência e profissionalismo.

O amargo que se sente na boca passa a perfurar o corpo, os órgãos vitais e a alma, pobre alma.

Até quando? Até quando? - pergunto eu.

quarta-feira, março 28, 2007

Novos Mundos


Brisa do mar ao de leve no rosto e novos mundos tão perto e tão longe.

A espera massacra-nos e quase nos derruba.
A espera sustentada em sonho, força e garra,perspectiva e futuro, que se decide com uma palavra que pode mudar a nossa vida.
A espera dolorosa e ansiosa, sentida e suada.
Epiderme e arrepio,
Desejo de viragem e inquietude.

E de novo, apenas, a brisa e novos mundos tão perto e tão longe.

sábado, março 24, 2007

Doce

Doce recordar de outrora,
doce amanhecer primaveril,
saudade de outros tempos, da infância,
imagem guardada na memória da pele,
no brilho dos olhos, no papel fotográfico desbotado...

Doce o regresso e o toque nas calçadas que nos viram crescer
e nos ensinaram a caminhar!


_ foto de aifos _

quarta-feira, março 21, 2007

Mentes

Ouvi algures:


«As mentes brilhantes pensam da mesma maneira»



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Tenho sérias dúvidas que assim seja :-|

Sono

Sabia que hoje a árvore e a floresta estão no centro das atenções, tal como a Poesia (que me é tão querida)...

E não é que hoje é também o Dia Mundial do Sono?!
;)

sexta-feira, março 16, 2007

(re)Encontro

E os dias confundem-se e confundem-nos.
Os dias são isso mesmo.
Terra e semente,
árvores e fruto,
sal e maresia.

Um cheiro a Sol e a Primavera
em contornos de areia e sal numa praia deserta.
Um doce e quente brilhar
dos teus olhos meus
no eclipse da loucura
que é amar.

Corre o dia e chega o silêncio do entardecer
em traços de carvão que desenham com ternura
os abraços e os beijos que queremos dar
e o fugaz momento do nosso (re)encontro.

sábado, março 10, 2007

Luz e Vida

_ foto de aifos _

quinta-feira, março 08, 2007

8 de Março

O ano passado - precisamente - colocava aqui uma "página de agenda".

E um ano passou:
- depressa, por um lado, porque as efemérides sucederam-se com alguma rapidez.
- muito devagar, por outro lado, porque ainda há necessidade de se comemorar o Dia da Mulher (o que significa que ainda em pleno século XXI a mulher continua a ser mal tratada e a ser penalizada em termos de direitos sociais), porque a vida corre lá fora e ainda não há a realização profissional que se deseja há mais de um ano...


Há palavras escritas, muitas mais do que as de há um ano atrás.
Há murmúrios, suspiros, infinitos desejos repetidos na luz da Lua e na penumbra do nascer do Sol.
Há melodias imortalizadas na memória dos afectos e dos sentidos, viagens concretizadas, algumas adiadas, poucas programadas.
Há riso e gargalhadas até dos dias tristes e frios que passaram.
Há fotografias novas, mesmo que as antigas não desapareçam da ocular...

terça-feira, março 06, 2007

Preciso...

... de palavras
de surpresas boas
de mudança
e de um abraço!

sábado, março 03, 2007

"Fado do encontro"

Já ouvi o Fado do Encontro na rádio algumas vezes e gostei muito.
Gosto cada vez mais. Há músicas assim que se encaixam no nosso comprimento de onda em determinada altura e ficam cá dentro a desenhar palavras, a pintar cenários e a vislumbrar futuros.

Não posso seleccionar para a Banda Sonora a ouvir no carro pois ainda não tenho a música, mas posso aconselhar a escutarem e depois digam-me que não termina de forma encantadora!...

Vou andando, cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente, brilhando
Que a saudade me deixou
Para sempre,
Por certo
O meu Amor és tu.

quinta-feira, março 01, 2007

Céu

Nesta noite o céu brinca entre cores e estrelas.

Fico parada a ouvir os sons
a ver os reflexos
e à tua espera.

Nesta noite será possível sermos donos do nosso céu?!
De mãos dadas tudo é possível,
mesmo que apenas sintamos a batida uníssoma do coração.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Déjà Vu

- cartaz do filme de Tony Scott -

É mesmo realidade?
Truque?
Física?

Passado pressente,
presente ausente de passado,
segunda oportunidade?

Arrepiante a sensação!

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Um filme a rever.
E quanto à sensação... que me dizem?

sábado, fevereiro 24, 2007

Quem vive?

Será que "sou eu que vivo a vida ou a vida que me vive a mim"?



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Amargo o tom, coração apertado, mas amanhecer mais sereno, assim espero, assim desejo, assim será...

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Depois

Depois de um bom copo de chocolate quente,
um chá,
um cup&cino,
ou apenas um chocolate e um beijo amigo
será que voltamos a ter esperança e a conseguir ver alguma coisa no dia de amanhã?

Depois de uma noite de sono?

Ou só depois da chuva dissolver as lágrimas e as arrumar num cantinho escondido...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Dia a Dia (IV)

Reconheço que hoje o cansaço se abate por aqui. Nem com o Ano Novo vieram as boas notícias e a busca começa a ser dolorosa, o dia a dia penoso e a frustração agiganta-se.

Todos falam em emprego mas com o prefixo "DES".
O futuro risonho esconde-se atrás de políticas, políticos, "q.i." ("quem indique").
Estar desempregado significa o quê para este país? Que se é licenciado, mestre ou doutorado? Que vale a pena gastar rios de dinheiro e investir na educação? Ou significa que nada disso importa, que a sorte é indispensável e não é significativo ter formação ou qualidade?
Querem empregados ou trabalhadores? Convém mais ter a casa cheia de primos que não fazem nada ou menos funcionários, capazes e activos? Pois... não sei. Reconheço que hoje não sei mais o que pensar pois a minha consciência ditam o oposto ao que efectivamente vejo acontecer.

Ser ou não ser preciso aqui é uma dúvida que me martela agora.
Seremos (mais) úteis fora? Seremos (mais) valorizados e conseguiremos trabalhar e pôr em prática as competências que adquirimos com esforço, dedicação e empenho?

Reconheço que assim, neste quadro actual, não estamos bem. Fala-se em criação de postos de trabalho e na realidade despedem-se às centenas. Fala-se em descida do número de pessoas desempregadas, quando estas continuam sem trabalho e apenas estão, obrigatoriamente, em programas ocupacionais de poucos meses, para fazer tudo aquilo que quem está "no quadro" não quer ou não sabe fazer. Fala-se em aumentar o número de licenciados no país (parece que somos poucos)... paratermos uma nação que tem uma grande percentagem de desempregados altamente qualificados?

Sem poesia. Apenas o reconhecer dos dias que correm.

sábado, fevereiro 17, 2007

Ritmo

Ritmos e rimas de hoje
na simbologia do papel e do número,
na quadra que guarda o timbre da voz
e na pauta da dança ritmada.

Ritmos e rimas que não escrevo
porque a minha prosa me consome
hoje, já quase em delírio, depois de folhas rasgadas pelo chão,
e muitas, tantas, preenchidas com amor.

Rirmos e rimas de prazer
em cada descrição, em cada nova página,
em mais um pôr do sol
que nasce instantes depois.

Contraste (II)

_ foto de aifos _

domingo, fevereiro 11, 2007

Reflexo(s)

_ foto de aifos _


E que entre entre multiplicações e subtracções,
entre feitiços e encantos,
pintura e folhas sobre a calçada,
café, mãos e luz do teu brilho
existam reflexos de sorrisos...

risos, gargalhadas doces e ternas!

Reflexos...

"Eu não sei quem te perdeu..."

Já não ouvia Pedro Abrunhosa com este "Eu não sei quem te perdeu" há muito tempo, mesmo muito...

Está seleccionada para ouvir amanhã no carro!

sábado, fevereiro 10, 2007

Dia a dia (III)

Enquanto se desejam dias melhores...



Sábado com cheiro a bolo quente... hummm delícia!

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Luz trémula

Luz trémula entre os olhos cansados.

Mais um dia se esvai,
uma noite que chega,
o luar que beija a tua fase rosada.

Luz trémula de outros invernos
nesse sorriso celeste
em meigos suspiros de mar.

Luz trémula na concha que trazes ao peito
e amor que corre na direcção do amanhã.

Um dia único que não se apaga
e saudade do instante, na fotografia que ontem beijaste,
em mãos de veludo e lágrimas de amor.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Linha do Horizonte

_ foto de aifos _

Céu.
e terra.
Mar e cor.
E na linha do horizonte toda a beleza
tal como neste alegre recordar.

sábado, fevereiro 03, 2007

Esperança

O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.

William G. Ward



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Bom fim de semana!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Anoitecer

...
A lua baixa-se sobre nós e possibilita o sonho.
Olhos fixos nas estrelas acabam por conseguir o impossível
e antes de partires, voltas atrás, para um abraço terno e inesquecível.

...
Sopra um vento gélido aqui fora.
As mãos quentes pelo teu colo
depressa se transformam em flocos de neve
e as faces rosadas pelo vinho que bebemos juntos
cedo ficam pálidas e frias.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Sós

"Vivemos livres numa prisão" deu título a livro.

Eu hoje, com alguma facilidade, escreveria com o mote:


Vivemos sozinhos em multidões!



sexta-feira, janeiro 26, 2007

Numa parede da cidade

Nas paredes deixaste um recado tolo,
como se "Amo-te" fosse uma palavra feia, vulgar,
como se apenas fosse um graffiti urbano.

Faltou-te a coragem para a olhares de frente
e olhos nos olhos clamares o que sentes,
faltou-te a simplicidade de um gesto bonito, humano e simples,
e preferiste o floreado, o excêntrico.

Nas paredes podes ter escrito
mas não lho disseste,
preferiste pensar que isso era o feito heróico,
a pura e derradeira conquista.

E o sentimento morreu aí mesmo
nessa parede da cidade,
porque há coisas que se sentem,
e essa palavra ela não sentiu.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Murmurando...

Nasce a poesia no olhar
e morre nos lábios de quem a beija
levando novos caminhos na emoção de quem a lê.

Nasce a poesia no abraço que não esqueço
e o anoitecer é mais sereno e brilhante.


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poesia?!

sábado, janeiro 20, 2007

É impossível?

«Acreditamos no impossível,
mas não acreditamos no improvável»
Oscar Wilde

Loucura

Loucura
velocidade,
vertigem,
salto.

Loucura
esforço,
suor,
saliva,
desejo.

Loucura
corpo,
alma,
toque,
epiderme,
arrepio,
uníssono.

Loucura
respiração,
sofreguidão,
ofegoso,
desejo,
encanto.

Loucura?!
A paixão e o conforto do Amor.

Portugal

País de
Ontem, que apenas
Rotula
Tudo e todos,
Unicamente
Gasta o que não tem e pede sacrifícios
A alguém que
Letalmente vive com tostões.

Portugal
Pobre
Opressor
Regressão
Tirano
Utopia
Golpe
Azedo
Lauda

terça-feira, janeiro 16, 2007

Dia a Dia (II)

Num "Caderno de Apontamentos" podemos escrever tudo não é?
Assim vou deixar escrito o transtorno que é estar sábado e domingo sem acesso ao e-mail principal devido a manutenção que não foi avisada. É chato, muito chato mesmo.

Tenho umas ideias a fervilhar... volto, lá mais para o fim da semana a escrever aqui, por agora vou deixar apurar as palavras.

sábado, janeiro 13, 2007

Os dias passam

_foto de aifos_

Os dias passam
como estas águas
e seu o brilho no espectro...
As sombras sucedem-se,
movimentam-se como o adiar das concretizações que queremos
e esperamos.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Cântico

«Queres saber de que cor
São os sonhos de Deus
Volta a olhar o mundo
Pela primeira ver».

Nevoeiro

Parece um local diferente
com esta ocular de nevoeiro
como se o sonho estivesse presente
em cada muro novas flores,
mesmo que de Inverno frio se tratasse.

O nevoeiro é isso mesmo, mágico!

Encantos que se sonham ao luar
com o farol a deixar luz,
perdem a melodia e a delícia
na comparação inocente
com uma noite assim,
entre nuvens doces de ar,
sedução e calor entre nós,
nevoeiro poético,
patético,
tão tolo gostar de o rever.

sábado, janeiro 06, 2007

Tinta de caneta (I)






Sobre o papel há algumas coisas que fazem sentido e nos dão um brilhozinho nos olhos quando as sentimos e as escrevemos não é?

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Poema

Queria escrever um poema
cheio de luz e cor e mel
que pudesses sentir daí
e tocar como se nesta tela fosses pincel.

Queria tanto escrever um poema
marcado pelo doce do teu brilho
que me cantasse o sonho
e o desejo em cada dia,
que te desse certezas
e me abraçasse quando fico só.


Um poema em que exista
sol e sombra,
dia e noite,
paixão.
Um poema de acontece,
de futuro e de presente,
sem lágrimas tristes do passado.
Palavras sinceras,
sentidas,
sofridas,
sorvidas, gota a gota, como este cálice de licor
cor de mel, corpo quente, sabor ardente.


Queria escrever um poema
em que o céu de Janeiro se descrevesse
e as nuvens formassem desenhos
e o farol até aqui descesse.

Queria tanto escrever um poema
forte como o brilho da estrela que trazes em ti,
alegre como o São João,
colorido como as flores,
as terras e o balão.


Um poema de mar,
de seara alentejana,
de noite ao relento a contar segredos.
Um poema de amor,
que tocasse a magia do encontro
e atingisse a vertigem do abraço terno.


Queria tanto saber escrever
o leve toque da folha que desliza pelo vento,
o meigo toque das mãos que me rasgam sorrisos,
a respiração uníssona de quem ama.


Um poema que te calasse
entre abraços e beijos,
que te fizesse rir muito
e entre cócegas gritasses meu nome.


Queria muito saber escrever esse poema
que aconchega antes de adormecer
e mostra sempre sol radioso na manhã seguinte.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Julgamento

Carro, Força, Sol, Julgamento, Mundo... foram as vossas sugestões, as vossas escolhas. São cartas fortes o que torna ainda mais difícil a tarefa de apenas uma escolher.

Desejo um 2007 positivo, bom, acolhedor, doce, vitorioso, que fique marca positiva, saudade do que se viveu e todas estas cartas, de forma mais ou menos vincada, são cheias de cor (dessa marca positiva que vos falo).

Desfecho positivo, modificação e revelação do futuro...










o Julgamento para 2007?!