segunda-feira, janeiro 30, 2006

"29. Jan. 2006"

Dia quase igual, mas nunca repetível (como todos).

Cairam flocos de neve por aqui, tocaram-nos e encantaram-nos.

Não deixou, como em outros locais do nosso Portugal, um manto branco aveludado, frio de aparência mas que aqueceu o coração de muitos que viam nevar em suas terras pela primeira vez em muitos anos, ou até pela primeira vez em suas vidas.

Aqui não houve esse manto.
Mas a neve que caiu tocou igualmente os corações. Aqui!... Em 29 de Janeiro!

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Na hora do café...




... também surgem mensagens inesperadas.

No pacote de açúcar, encontrei uma mensagem doce que partilho aqui... afinal de contas assim entra-se mais sorridente no fim-de-semana!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Breve

Breve olhar sobre o céu azul que se vai tornar noite a todo o momento.

Breve olhar sobre estas estrelas que ainda não vejo mas que um dia incendiarão os rostos com alegria e felicidade contagiantes.

Breve dia que passa e teima em em não passar.

Breve suspiro segredado daqui, em surdina, para quem ouve com o corpo e o sente com a alma.

Breve será a eternidade que separa quem se ama.

Breve, a palavra.

Breve...

terça-feira, janeiro 24, 2006

Luz

Luz.

Pórtico de luz.
Entrada para o infinito
que sempre se finda, mesmo ousando em acreditar que não.

Átrio de esperança.
Saída de beco estrangulado por pedras de calçada
que sempre me traz o teu sorriso como naquele dia quente.

Portal vermelho.
Como se o azul de céu de inverno
confiasse nos laivos de cetim vermelho e no futuro
em braços de felicidade.

Luz.
Não a vejo em teus olhos,
porque baixas o olhar?

Luz.
Aura.
Mãos de veludo, únicas:
Sim, as tuas!

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Murmúrio

Murmúrio de águas deste rio incandescente.
Murmúrio de lava deste vulcão em gelo.

Murmúrio profundo de respiração doce e terna.
Murmúrio leve de passos pequenos na direcção do desconhecido.

Murmúrio de segredos
de desejos
de anseios
de concretizações que teimam em não chegar.

Murmúrio...

Murmúrio divino.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

"Dá-lhe uma estrela"

E fosse agora noite,
fossem sopros de vento veloz neste espaço que nos ronda.

E fosse agora paixão,
fossem suspiros apaixonados junto da orelha.

E fosse agora céu,
fossem estrelas em meu regaço,
brilho e luz em teus olhos.

E fosse agora presente futuro
com passos curtos para te ter na minha direcção
em passos largos longe da escuridão.

E fosse fácil dar uma estrela...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Perfeito

Não há seres perfeitos.
Certeza, dúvida ou ilusão. Chamem-lhe lá o que quiserem.
Não há seres perfeitos.

Não há criaturas perfeitas.
Há virtudes, magias, encantos.
Há obstáculos, falhas, provas que se é humano.

Perfeito?
Talvez só aquilo que se sente em instantes,
que se vive em momentos que apelidamos de nossos.

Perfeita?
A voz meiga quando se acorda ou o ralhete quando se precisa?
Mais do que perfeito é sincero.

Perfeitos?
Não somos.

Sinceros.
Façamos por sê-lo.

E assim o instante fica perfeito?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Sol de Inverno

Entre casas, muros altos, paredes brancas e frias nem se vislumbra luz.

Um raio de Sol, quase único.
Um brilho notável, quase divino.
Um quente doce, neste tempo de Inverno.

Sair dos muros altos,
percorrer caminhos e encontrar o Sol!
Isto sim torna o Inverno saboroso!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Limite

Horizonte.

Limite.
Horizonte.
Céu azul forte.
Amanhã frio com sol morno.

Limite.
Abraços, braços.
Estradas, caminhos.
Procuras, escolhas.

Limite.
Alimento.

Limite.
Segredos.
Sussurro.

Emoção.
Palpitação.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Coração na boca

Coração na boca
Vertigem
Suspiro
Arrepio.

Palpitações fortes
Mãos intermitentemente geladas e suadas.

Fogo de saudade
de paixão
de essência
de magia
de frio da ausência.

Ardem pedaços de mim.
Coração parece saltar.

Afogam-se rasgos do dia
num cálice de Vinho do Porto
numa caneca de chá
num doce quente
no cheiro do teu lenço.

Coração na boca
Suspiro.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sobressalto

Viver quase um sobressalto.

Horas e minutos diversos, nos mais variados afazeres, quando brota em mim uma sede imensa de escrever. Chovem palavras em meus olhos, meus ouvidos escutam palavras e sentimentos que têm vontade própria, vontade enorme de cair no papel.

Mas nesse instante há sempre qualquer coisa que impede de escrever. Ufff e fico assim meio em falta comigo, meio tonta, meio triste.
Quero escrever. Colocar no papel as ideias e as certezas, as dúvidas e ... enfim, quero escrever!

Viver em sobressalto porque quando essa inspiração, esse desejo, esta vontade de escrever surge não posso parar tudo e escrever.

Como parar este sobressalto?
Como?

Escrever?!

sábado, janeiro 07, 2006

Prazer

Converter o dia a dia num instante de prazer

É uma missão?

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Seda

Tão doce e delicado, quase como seda.
Suave no seu toque, meigo e terno como um romântico apaixonado, perfumado como um jardim de rosas, ou de violetas (:)).

Tão doce e delicado, quase como seda.
Em seu brilho nada se iguala, em seu esplendor nada de assemelha, em seu contorno tudo se torna mágico.

Tão..., quase como seda!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Violetas

Ramo de violetas
Cheiro doce e leve
Aroma gentil e quente.
Um ramo de violetas sobre a mesa,
depois em tuas mãos e...
em no encantamento de um sorriso.