"Vivemos livres numa prisão" deu título a livro.
Eu hoje, com alguma facilidade, escreveria com o mote:
Vivemos sozinhos em multidões!
segunda-feira, janeiro 29, 2007
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Numa parede da cidade
Nas paredes deixaste um recado tolo,
como se "Amo-te" fosse uma palavra feia, vulgar,
como se apenas fosse um graffiti urbano.
Faltou-te a coragem para a olhares de frente
e olhos nos olhos clamares o que sentes,
faltou-te a simplicidade de um gesto bonito, humano e simples,
e preferiste o floreado, o excêntrico.
Nas paredes podes ter escrito
mas não lho disseste,
preferiste pensar que isso era o feito heróico,
a pura e derradeira conquista.
E o sentimento morreu aí mesmo
nessa parede da cidade,
porque há coisas que se sentem,
e essa palavra ela não sentiu.
como se "Amo-te" fosse uma palavra feia, vulgar,
como se apenas fosse um graffiti urbano.
Faltou-te a coragem para a olhares de frente
e olhos nos olhos clamares o que sentes,
faltou-te a simplicidade de um gesto bonito, humano e simples,
e preferiste o floreado, o excêntrico.
Nas paredes podes ter escrito
mas não lho disseste,
preferiste pensar que isso era o feito heróico,
a pura e derradeira conquista.
E o sentimento morreu aí mesmo
nessa parede da cidade,
porque há coisas que se sentem,
e essa palavra ela não sentiu.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Murmurando...
Nasce a poesia no olhar
e morre nos lábios de quem a beija
levando novos caminhos na emoção de quem a lê.
Nasce a poesia no abraço que não esqueço
e o anoitecer é mais sereno e brilhante.
------------
poesia?!
e morre nos lábios de quem a beija
levando novos caminhos na emoção de quem a lê.
Nasce a poesia no abraço que não esqueço
e o anoitecer é mais sereno e brilhante.
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poesia?!
sábado, janeiro 20, 2007
Loucura
Loucura
velocidade,
vertigem,
salto.
Loucura
esforço,
suor,
saliva,
desejo.
Loucura
corpo,
alma,
toque,
epiderme,
arrepio,
uníssono.
Loucura
respiração,
sofreguidão,
ofegoso,
desejo,
encanto.
Loucura?!
A paixão e o conforto do Amor.
velocidade,
vertigem,
salto.
Loucura
esforço,
suor,
saliva,
desejo.
Loucura
corpo,
alma,
toque,
epiderme,
arrepio,
uníssono.
Loucura
respiração,
sofreguidão,
ofegoso,
desejo,
encanto.
Loucura?!
A paixão e o conforto do Amor.
Portugal
País de
Ontem, que apenas
Rotula
Tudo e todos,
Unicamente
Gasta o que não tem e pede sacrifícios
A alguém que
Letalmente vive com tostões.
Portugal
Pobre
Opressor
Regressão
Tirano
Utopia
Golpe
Azedo
Lauda
Ontem, que apenas
Rotula
Tudo e todos,
Unicamente
Gasta o que não tem e pede sacrifícios
A alguém que
Letalmente vive com tostões.
Portugal
Pobre
Opressor
Regressão
Tirano
Utopia
Golpe
Azedo
Lauda
terça-feira, janeiro 16, 2007
Dia a Dia (II)
Num "Caderno de Apontamentos" podemos escrever tudo não é?
Assim vou deixar escrito o transtorno que é estar sábado e domingo sem acesso ao e-mail principal devido a manutenção que não foi avisada. É chato, muito chato mesmo.
Tenho umas ideias a fervilhar... volto, lá mais para o fim da semana a escrever aqui, por agora vou deixar apurar as palavras.
Assim vou deixar escrito o transtorno que é estar sábado e domingo sem acesso ao e-mail principal devido a manutenção que não foi avisada. É chato, muito chato mesmo.
Tenho umas ideias a fervilhar... volto, lá mais para o fim da semana a escrever aqui, por agora vou deixar apurar as palavras.
sábado, janeiro 13, 2007
Os dias passam
Os dias passam
como estas águas
e seu o brilho no espectro...
As sombras sucedem-se,
movimentam-se como o adiar das concretizações que queremos
e esperamos.
como estas águas
e seu o brilho no espectro...
As sombras sucedem-se,
movimentam-se como o adiar das concretizações que queremos
e esperamos.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Nevoeiro
Parece um local diferente
com esta ocular de nevoeiro
como se o sonho estivesse presente
em cada muro novas flores,
mesmo que de Inverno frio se tratasse.
O nevoeiro é isso mesmo, mágico!
Encantos que se sonham ao luar
com o farol a deixar luz,
perdem a melodia e a delícia
na comparação inocente
com uma noite assim,
entre nuvens doces de ar,
sedução e calor entre nós,
nevoeiro poético,
patético,
tão tolo gostar de o rever.
com esta ocular de nevoeiro
como se o sonho estivesse presente
em cada muro novas flores,
mesmo que de Inverno frio se tratasse.
O nevoeiro é isso mesmo, mágico!
Encantos que se sonham ao luar
com o farol a deixar luz,
perdem a melodia e a delícia
na comparação inocente
com uma noite assim,
entre nuvens doces de ar,
sedução e calor entre nós,
nevoeiro poético,
patético,
tão tolo gostar de o rever.
sábado, janeiro 06, 2007
Tinta de caneta (I)
Sobre o papel há algumas coisas que fazem sentido e nos dão um brilhozinho nos olhos quando as sentimos e as escrevemos não é?
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Poema
Queria escrever um poema
cheio de luz e cor e mel
que pudesses sentir daí
e tocar como se nesta tela fosses pincel.
Queria tanto escrever um poema
marcado pelo doce do teu brilho
que me cantasse o sonho
e o desejo em cada dia,
que te desse certezas
e me abraçasse quando fico só.
Um poema em que exista
sol e sombra,
dia e noite,
paixão.
Um poema de acontece,
de futuro e de presente,
sem lágrimas tristes do passado.
Palavras sinceras,
sentidas,
sofridas,
sorvidas, gota a gota, como este cálice de licor
cor de mel, corpo quente, sabor ardente.
Queria escrever um poema
em que o céu de Janeiro se descrevesse
e as nuvens formassem desenhos
e o farol até aqui descesse.
Queria tanto escrever um poema
forte como o brilho da estrela que trazes em ti,
alegre como o São João,
colorido como as flores,
as terras e o balão.
Um poema de mar,
de seara alentejana,
de noite ao relento a contar segredos.
Um poema de amor,
que tocasse a magia do encontro
e atingisse a vertigem do abraço terno.
Queria tanto saber escrever
o leve toque da folha que desliza pelo vento,
o meigo toque das mãos que me rasgam sorrisos,
a respiração uníssona de quem ama.
Um poema que te calasse
entre abraços e beijos,
que te fizesse rir muito
e entre cócegas gritasses meu nome.
Queria muito saber escrever esse poema
que aconchega antes de adormecer
e mostra sempre sol radioso na manhã seguinte.
cheio de luz e cor e mel
que pudesses sentir daí
e tocar como se nesta tela fosses pincel.
Queria tanto escrever um poema
marcado pelo doce do teu brilho
que me cantasse o sonho
e o desejo em cada dia,
que te desse certezas
e me abraçasse quando fico só.
Um poema em que exista
sol e sombra,
dia e noite,
paixão.
Um poema de acontece,
de futuro e de presente,
sem lágrimas tristes do passado.
Palavras sinceras,
sentidas,
sofridas,
sorvidas, gota a gota, como este cálice de licor
cor de mel, corpo quente, sabor ardente.
Queria escrever um poema
em que o céu de Janeiro se descrevesse
e as nuvens formassem desenhos
e o farol até aqui descesse.
Queria tanto escrever um poema
forte como o brilho da estrela que trazes em ti,
alegre como o São João,
colorido como as flores,
as terras e o balão.
Um poema de mar,
de seara alentejana,
de noite ao relento a contar segredos.
Um poema de amor,
que tocasse a magia do encontro
e atingisse a vertigem do abraço terno.
Queria tanto saber escrever
o leve toque da folha que desliza pelo vento,
o meigo toque das mãos que me rasgam sorrisos,
a respiração uníssona de quem ama.
Um poema que te calasse
entre abraços e beijos,
que te fizesse rir muito
e entre cócegas gritasses meu nome.
Queria muito saber escrever esse poema
que aconchega antes de adormecer
e mostra sempre sol radioso na manhã seguinte.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Julgamento
Carro, Força, Sol, Julgamento, Mundo... foram as vossas sugestões, as vossas escolhas. São cartas fortes o que torna ainda mais difícil a tarefa de apenas uma escolher.
Desejo um 2007 positivo, bom, acolhedor, doce, vitorioso, que fique marca positiva, saudade do que se viveu e todas estas cartas, de forma mais ou menos vincada, são cheias de cor (dessa marca positiva que vos falo).
Desfecho positivo, modificação e revelação do futuro...
o Julgamento para 2007?!
Desejo um 2007 positivo, bom, acolhedor, doce, vitorioso, que fique marca positiva, saudade do que se viveu e todas estas cartas, de forma mais ou menos vincada, são cheias de cor (dessa marca positiva que vos falo).
Desfecho positivo, modificação e revelação do futuro...
o Julgamento para 2007?!
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