quinta-feira, maio 27, 2010

Letras desalinhadas na cabeça e na memória dos dias.
Letras desencontradas no espaço e no tempo.
Letras e letras amontoadas com restos de papel dentro do cesto.

Ergue-se o dia, a luz e tu, pessoa, farrapo humano.
Ergue-se de novo a vontade de colocar no papel um alinhamento que nem sempre existe na brandura e no corropio dos dias.
Ergue-se a plataforma de madeira que te mostra a direcção do mar.
Ergue-se a manhã e o vento sopra palavras.

Palavras sentidas e epidérmicas,
palavras apenas de emoção e de razão, em que tudo é consentido.
Frases e textos, tantos.

Mostram-te ao mundo, mesmo que insistas em te esconder.

domingo, maio 23, 2010

"normal"

Fico impressionada com a beleza da simplicidade dos dias, daqueles dias aparentemente normais, mornos, nem doces, nem salgados, de comuns 24h, de horas divididas em minutos, de minutos divididos em segundos... dias que na simplicidade de estarmos com amigos nos fazem sorrir!

Gosto, cada vez mais, desta aparente normalidade dos dias, de prever que seja um "fim de semana normal" e da surpresa, saborosa, que é ter, na simplicidade, sorrisos e momentos de afecto e convívio.
Assim vale a pena!

quinta-feira, maio 13, 2010

Formiguinhas

Corre-corre da formiga e passa o tempo velozmente. Assim andamos todos, formiguinhas atarefadas, cada um no seu mundo, e em mundos que se tocam em sorrisos, abraços e passeios.
Entretanto passam mais duas semanas e eu, que tenho escrito, não arranjo tempo para vir até aqui, ou arranjo e depois fico a olhar o espaço em branco e acabo por protelar "para um amanhã" o grafismo de letras e de palavras com sentidos e consentidas pelo coração e pela alma.

Voltarei para escrever!