quinta-feira, setembro 20, 2007

Poema musicado...

Quando era mais pequena dizia que "o borrão de tinta e o naco de papel estão sempre presentes" e é verdade. É verdade escrevo. Não sei passar sem as palavras. Arrisco [quase] a citar José Manuel dos Santos quando diz... "adormeço diariamente rodeado por uma constelação de palavras".
Gosto de escrever. De ouvir os sentimentos que as palavras trazem e de colocar nelas sensações, vertigens, cheiros e toques. Gosto tanto.

Hoje gosto de ouvir um poema meu ("Labaredas") musicado...
Adorava o poema, confesso. Gostei de o escrever, das sensações que experimentei quando o escrevi de um sopro e li, depois, de olhos postos em sonhos e em paixão.
Hoje rendi-me. O poema musicado ganha vida, balança e dança aos meus olhos.



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Obrigada pela música e pelas notas que transformam o poema!

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