sexta-feira, abril 30, 2010

Aroma

Aroma a canela em gesto encantado e leve.
Danças sobre as pontas dos pés,
Deslizas na imensidão da noite
E sorris!

Aroma a chocolate em textura de morango
Brilha o olhar sereno,
Pontas de dedos em círculos na palma da mão,
E sorrio!

terça-feira, abril 27, 2010

Noite

Cai a noite e fico aqui, neste local, entre uma Primavera solarenga e o ar fresco da noite!
Cai a noite e fico aqui, de novo, e mais um pedaço de tempo que teima em avançar, sem permissão, mas de ponteiros a rodopiar, velozes.

quinta-feira, abril 22, 2010

Dias

A vida faz-se todos os dias.
E com mais ou menos sinais cronológicos do tempo, emitidos num qualquer documento de identificação,... a história acontece!

É isso que gosto: viver (mesmo que às vezes sinta que não me entrego a 100% a cada dia).
Gosto de ter mais um dia para contar, e amanhã mais um dia para recordar!

Gosto, simplesmente porque gosto.
Gosto de vir para casa, de vidro meio aberto, de música alta, a cantarolar desafinadamente, mas a sorrir.
Gosto de ler, mais um pouco, e obrigar-me a parar só porque me sinto cansada e sei que não vou reter tudo o que queria. Gosto dessa sensação de parar de ler, só porque estou cansada. Gosto de querer ler, de ter tempo e lugar para o fazer.
Gosto de olhares serenos e sorrisos rasgados, gosto, muito!

sexta-feira, abril 16, 2010

"Porque sim"

Gosto de escrever, como sabem.
Não vos quero maçar com repetições, mas é verdade que me apetece repeti-lo. Gosto, mesmo.
Gosto de escrever no rescaldo dos sorrisos rasgados, sinceros, sentidos, epidérmicos e internos. Sim, gosto! Faz-me bem!

domingo, abril 11, 2010

Coisas Simples

Gosto de saber gostar de coisas simples e gosto de saber que Shakespeare também e que, inclusive, escreveu: “aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espectacular” .

sexta-feira, abril 02, 2010

"Em Busca da Felicidade"


Em busca da felicidade foi um filme que “perdi” no cinema e que andei em tempos a tentar ver no clube de vídeo. Não era altura, talvez, não sei. Só sei que queria muito ter visto, e não se proporcionou. Depois o tempo passa, e faz-nos esquecer, ou deixar só guardado num canto da memória, daquela memória cá de dentro.

_foto do google_


Hoje, em casa, pausa da corrida em que sempre andamos, deparo-me com esta agradável surpresa: The Pursuit of Happyness!
Sim, confortavelmente em casa, assisti ao filme que há já tanto tempo quis ver e não se proporcionou.

Acabo o filme e digo para quem está perto “brutal”! Pois só essa palavra me cabia na boca.
Um filme simples e intenso, é desses filmes que gosto. Um filme com sentido e sentimento, com força, com garra. Um filme que por mais que vos descreva, não vou conseguir passar a mensagem, nem quero fazê-lo. Quero que o vejam, se não tiveram ainda oportunidade para o ver. Quero que o guardem, para rever, se já o tiverem visto. É isto que vou fazer. Vou tentar encontrá-lo e guardar, como guardo outros, para depois, em outros dias e em outras cores, poder rever e voltar a sorrir de olhos brilhantes, de novo!