sábado, outubro 31, 2009

Saudade

Saudade é o murmúrio que os lábios pronunciam enquanto toca a nossa música.
Saudade é o travo a canela, depois do café em boa companhia.
Saudade são pegadas na areia depois de um passeio de mão dada.
Saudade é lágrima confundir-se com a chuva no rosto.
Saudade é cheiro a mar e maresia, em noite fria de Outono.
Saudade é luz do farol, depois do apagão na cidade.


Saudade é o que fica depois de cada dia.
Saudade é o que une o que tempo e o espaço teimam em separar.
Saudade é sentimento, é ternura, é afecto.
Saudade é doçura, é fermento.

Saudade é dizer amigo, e ver-te chegar na avenida da Escola.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Hoje não é o dia

Um dia sabe bem quando nos olham com saudades.

Hoje é o dia!

terça-feira, outubro 20, 2009

Hoje é o dia

Um dia acordo a ver o mar...

Hoje não é o dia, mas vê-se chuva!

segunda-feira, outubro 19, 2009

Hoje não é o dia

Um dia tomo um descafeinado por aqui e sabe-me bem...

Hoje é o dia!

domingo, outubro 18, 2009

Hoje é o dia

Um dia acordo em São Pedro de Moel...

Hoje ainda não é o dia!

Hoje é o dia



Provavelmente não é bem ao blog, ou a este blog.
Provavelmente regresso à escrita e à forma de ver as coisas boas que também há!

Um dia regresso aqui... com uma frase parecida com as da Nicola!
Hoje é o dia!

segunda-feira, outubro 05, 2009

4º Aniversário ... foi a 1/Out

Deixei passar o aniversário do blog, será bom sinal?! Espero que seja.
Não foi uma "semana óptima", mas foi a suficiente para não ter tempo para vir até aqui, a suficiente para não ter lembrado que a 1 de Outubro de 2005 começou este espaço, a suficiente para estar entre o que gosto e alguns de quem gosto!

Nos entretantos... um blog-escrito-a-duas-mãos, um escrevo.org a crescer, terras novas, pessoas novas, sensações epidérmicas e nostálgicas. Amigos, como pensei que já não iria encontrar!
Novas paragens para a escrita, mas não, não posso deixar de escrever!

E por isso o balanço é positivo!...


Foi assim em
2005
2006
2007
2008

Até já!...

sexta-feira, outubro 02, 2009

Perco-me

Cai a noite, veloz e fria sobre a calçada da cidade.
E fico só, desta janela pequena, a avistar o céu em tons brasa e mar.
Perco-me no sonho do amanhã,
na beleza do cheiro a maresia,
no encanto do nevoeiro suave que cai sobre todos.

Cai a noite, mas fico contigo, só mais um pedaço de tempo
Só mais um rasgo de luz,
Só mais um instante eterno que me faz sorrir.

Cai a noite e perco-me no sonho que confundo contigo,
Descalço sobre o mar,
Vestido de luar e doçura nesta melodia de afectos e ternura.

Cai a noite e perco-me contigo
Nesta vertigem saborosa do reencontro,
Nesta magia intensa do abraço,
Nesta certeza inabalável da verdadeira amizade.

21 de Setembro de 2009
(a presença dos amigos acaricia-nos sempre, os desafios deles fazem-nos escrever e gostar de reler no dia seguinte)