O olhar pousa sobre o espelho e a cara fica séria a contemplar o reflexo.
Numa imagem não se vê toda a pessoa, toda a essência, não se vê felicidade, não se vê melancolia, não se vê dor, não se vê alma. Vêem-se contornos de imperfeições, vêem-se sombras de lágrimas, luz de sorrisos.
E o sorriso rasga-se e os olhos brilham e agora, sim, o reflexo no espelho é alguém que (re)conheço!
sábado, fevereiro 20, 2010
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5 comentários:
o espelho é só um espelho :D
obrigado pelo texto dedicado (hahahahaha xD)
*
Dedicado? Naaa...Lamento desapontar.
O título é enganador. Falei do reflexo de espelho apenas, e não do espelho em si!
Espelho…
Aquele objecto que nos permite ver-nos todos os dias, várias vezes…
Mas que raramente nos olhamos verdadeiramente…
Deveria ser neste que as confidências, as lágrimas e os sorrisos deviam ver espelhado, mas no qual apenas teimamos ver o cabelo arranjado a cara lavada e a roupa composta… E a o interior desse reflexos quando é cuidado? Quando temos tempo para observá-lo e tratá-lo?...
Observamos o interior no compasso entre dois trovões? Muitas das vezes... Ou no instante do relâmpago!
Pouco tempo? talvez!
Mas o suficiente p ser intenso :))
Sem dúvida que são duas situações muito intensas... Mas observar o compasso entre dois trovões é o suspanse sblime e o instante do relâmpago é o auge do suspanse não concordas?!...
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