Tão longe que 'estes dias' estão.
Sempre tão distante o reencontro,
a promessa por cumprir,
o beijo molhado.
Tão longe o nascer de Sol,
o amanhã que teima em não vir,
nesta noite longa e fria porque sozinho está.
Tão longe a quietude de dias e horas em seu colo,
nas ondas do seu cabelo revolto,
nas curvas da sua coxa bronzeada.
Sempre tão longe esse dia...
E de repente, no momento em que volto para ti,
de olhos nos olhos, e te tenho junto ao meu corpo,
de repente,
tudo tão fugaz e tão breve.
Não partes ainda, não partas já, porque o próximo dia é tão longe...
e o dia de hoje ainda tão longo...
quinta-feira, janeiro 31, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Hoje lembro
Não esqueço o dia em que parti.
Não esqueço o som,
grito, peito sufocado.
Não esqueço e dói.
Não esqueço a vertigem,
nem a música repetida nas teclas do teu piano.
Olhos rasos água e coração apertado, pequenino.
Não esqueço
e hoje lembro aqui, no cheiro igual ao teu perfume e na palavra não gasta que teimas em sussurrar...
Não esqueço o som,
grito, peito sufocado.
Não esqueço e dói.
Não esqueço a vertigem,
nem a música repetida nas teclas do teu piano.
Olhos rasos água e coração apertado, pequenino.
Não esqueço
e hoje lembro aqui, no cheiro igual ao teu perfume e na palavra não gasta que teimas em sussurrar...
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Dias
Lá fora o dia está lindo.
Não posso estar lá. Entre quatro paredes fico. Entre quatro paredes me acabo.
E lá fora o dia está lindo!...
Permaneço quase imóvel, de olhos postos em palavras e em teorias loucas,
paralelas, desligadas do real.
Permaneço em corrupio, frenesim, inquietude, estrangulamento final.
Permaneço e não fujo, só porque não posso.
Partiria agora, agora mesmo, em viagem por aí, sem rumo. Só eu e os meus pensamentos.
Só eu e a morte dos meus amores que teimo em não fazer o devido luto.
Só eu e esta mania de amar sem ser amada.
Lá fora o dia aquece em sol e céu azul-mar, azul-sonho, azul-ele!
E eu aqui, persisto, insisto e tento controlar o incontrolável tempo e a sua passagem.
Partiria agora mesmo, mas ainda não posso, e aqui me acabo.
Não posso estar lá. Entre quatro paredes fico. Entre quatro paredes me acabo.
E lá fora o dia está lindo!...
Permaneço quase imóvel, de olhos postos em palavras e em teorias loucas,
paralelas, desligadas do real.
Permaneço em corrupio, frenesim, inquietude, estrangulamento final.
Permaneço e não fujo, só porque não posso.
Partiria agora, agora mesmo, em viagem por aí, sem rumo. Só eu e os meus pensamentos.
Só eu e a morte dos meus amores que teimo em não fazer o devido luto.
Só eu e esta mania de amar sem ser amada.
Lá fora o dia aquece em sol e céu azul-mar, azul-sonho, azul-ele!
E eu aqui, persisto, insisto e tento controlar o incontrolável tempo e a sua passagem.
Partiria agora mesmo, mas ainda não posso, e aqui me acabo.
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Livro de Reclamações
- Estou cansada;
- Tenho as costas feitas num oito;
- Continuo a atrasada nisto, embora hoje tenha escrito mais vinte páginas (que incluem tabelas e gráficos);
- Ainda sem poesia aqui no caderno, este ano, mas há aqui um texto que gostei de escrever;
- ...
- Tenho as costas feitas num oito;
- Continuo a atrasada nisto, embora hoje tenha escrito mais vinte páginas (que incluem tabelas e gráficos);
- Ainda sem poesia aqui no caderno, este ano, mas há aqui um texto que gostei de escrever;
- ...
quarta-feira, janeiro 16, 2008
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Anda tudo doido?!
Correios... cola-se o selo e lá segue (ou pensamos nós que assim seja) até ao seu destino claramente escrito e descrito no lugar do destinatário (nome, rua, números e mais números (ou da porta, ou do prédio, do andar e do apartamento, ou do apartado..., código postal - agora com mais três algarismo para ir direitinho ao sítio certo).
Supostamente um ou dois dias depois está alguém a receber.
Desta vez não foi assim. Não só não foi assim, como veio devolvido.
Acharam que todos os nomes e números não eram suficientes.
Carimbam:
ENDEREÇO INSUFICIENTE
Carimbam mais:
DESCONHECIDO
Carimbam ainda mais:
DEVOLVIDO AO REMETENTE
Com tanta chamada de atenção fico boquiaberta. E qual não é o meu espanto quando reparo no carimbo (mais um, já me esquecia) da estação que recebeu a carta: a estação dos correios que recebeu a correspondência não era a da zona que eu tinha colocado em código postal... :S
(Imaginem, enviam para Leiria e vai parar à estação dos correios de Faro e estes carimbam a dizer que não conhecem a morada ou que o endereço é insuficiente e devolvem...
DEVIAM LER O QUE LÁ ESTÁ NÃO?!.... dahhhh... e enviar para a estação certa)
Nota: entre a data de envio e a data da recepção da devolução passa simplesmente 1 Mês.
Supostamente um ou dois dias depois está alguém a receber.
Desta vez não foi assim. Não só não foi assim, como veio devolvido.
Acharam que todos os nomes e números não eram suficientes.
Carimbam:
ENDEREÇO INSUFICIENTE
Carimbam mais:
DESCONHECIDO
Carimbam ainda mais:
DEVOLVIDO AO REMETENTE
Com tanta chamada de atenção fico boquiaberta. E qual não é o meu espanto quando reparo no carimbo (mais um, já me esquecia) da estação que recebeu a carta: a estação dos correios que recebeu a correspondência não era a da zona que eu tinha colocado em código postal... :S
(Imaginem, enviam para Leiria e vai parar à estação dos correios de Faro e estes carimbam a dizer que não conhecem a morada ou que o endereço é insuficiente e devolvem...
DEVIAM LER O QUE LÁ ESTÁ NÃO?!.... dahhhh... e enviar para a estação certa)
Nota: entre a data de envio e a data da recepção da devolução passa simplesmente 1 Mês.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
"Sim, mas..."
Sim, ando por aqui ainda.
Sim, ainda a entrar no ritmo do novo ano (que se quer bommm, muito bom).
Sim, a precisar de viajar, sair, espairecer, dançar.
Sim... logo logo volto a escrever.
Até lá... não se esqueçam que se aceitam sugestões para roteiros, em Portugal, com sabor doce e barato!
Sim, ainda a entrar no ritmo do novo ano (que se quer bommm, muito bom).
Sim, a precisar de viajar, sair, espairecer, dançar.
Sim... logo logo volto a escrever.
Até lá... não se esqueçam que se aceitam sugestões para roteiros, em Portugal, com sabor doce e barato!
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Venti sette anni :)
1981 – Depois de 2 dias a dizer: estou quuuaaasseee a nascer, lá me decidi.
1982: Algarve, como sabe bem a areia! :)
1983: Ui… pesadinha! – quem diria :-)
1984: Tropeção e queda com direito a quatro pontos…
1985: A terceira casa onde fui viver, hummm o quarto parecia tão grande (aos meus olhos pequenos)!
1986: Conhecer a capital e receber presentes que ainda hoje recordo.
1987: Começar a saga da escola (ui…)
1988: Viagens… recordo pouco, mas a mala cor de rosa comprada em Sevilha ainda hoje é tema de conversa :)
1989: Percebo que adoro escrever composições enormes!
1990: Nasce a mana.
1991: Mudança de escola.
1992: Colegas patetas e dias longos.
1993: Campo de férias.
1994: Sonhar com o futuro à dimensão que os treze anos permitem…
1995: Gosto de escrever.
1996: Paixonetas que hoje me fazem gargalhar… ehehehehe
1997: Itália. O afilhado melhor do mundo.
1998: Psicologia era o sonho…
1999: Lloret de Mar. Taizé. Évora. Universidade. Nova residência pelos próximos cinco anos. Um dos melhores anos da minha vida
2000: Quem disse que Análise Matemática devia existir? :@
2001: Uma das melhores festas de anos que tive.
2002: Taizé. O significado de amigos que ficam para sempre cá dentro!...
2003: Volkswagen Pólo só para mim! Armação de Pêra com muito calor, muito…
2004: Ano de emoções. Primeiro Livro. Primavera doce e apaixonada. Estágio. Nova casa durante um ano.
2005: Profissão. São Pedro de Moel é lindo! Há amigos únicos!
2006: Desemprego. Experiência de trabalho diferente. Desemprego.
2007: Leccionar pode ser uma missão, uma alegria, um desafio.
2008: 27 anos é obra, não é?! :) :p
1982: Algarve, como sabe bem a areia! :)
1983: Ui… pesadinha! – quem diria :-)
1984: Tropeção e queda com direito a quatro pontos…
1985: A terceira casa onde fui viver, hummm o quarto parecia tão grande (aos meus olhos pequenos)!
1986: Conhecer a capital e receber presentes que ainda hoje recordo.
1987: Começar a saga da escola (ui…)
1988: Viagens… recordo pouco, mas a mala cor de rosa comprada em Sevilha ainda hoje é tema de conversa :)
1989: Percebo que adoro escrever composições enormes!
1990: Nasce a mana.
1991: Mudança de escola.
1992: Colegas patetas e dias longos.
1993: Campo de férias.
1994: Sonhar com o futuro à dimensão que os treze anos permitem…
1995: Gosto de escrever.
1996: Paixonetas que hoje me fazem gargalhar… ehehehehe
1997: Itália. O afilhado melhor do mundo.
1998: Psicologia era o sonho…
1999: Lloret de Mar. Taizé. Évora. Universidade. Nova residência pelos próximos cinco anos. Um dos melhores anos da minha vida
2000: Quem disse que Análise Matemática devia existir? :@
2001: Uma das melhores festas de anos que tive.
2002: Taizé. O significado de amigos que ficam para sempre cá dentro!...
2003: Volkswagen Pólo só para mim! Armação de Pêra com muito calor, muito…
2004: Ano de emoções. Primeiro Livro. Primavera doce e apaixonada. Estágio. Nova casa durante um ano.
2005: Profissão. São Pedro de Moel é lindo! Há amigos únicos!
2006: Desemprego. Experiência de trabalho diferente. Desemprego.
2007: Leccionar pode ser uma missão, uma alegria, um desafio.
2008: 27 anos é obra, não é?! :) :p
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