domingo, outubro 22, 2006

Do outro lado da janela

Chove, chove tanto lá fora...

Por aqui apenas se escuta cada corte de silêncio
por cada gota insistente que avança sobre a calçada
e nos bate na janela.

Chuva que disfarça as lágrimas,
aquece a solidão e desfaz porquês.

Hoje com a chuva escrevo,
com a chuva mergulho nas palavras que te tocam
e assim faz mais sentido estar ainda aqui,
estar de novo perto e ainda longe
do dia de amanhã.

Chove, chove muito lá fora...

Silêncios agora tocados por sequências e ritmos,
tudo porque chove lá fora,
tanto ou mais do que em teus olhos.

8 comentários:

Francisco del Mundo disse...

Tanta chuva que nem me deixou dormir....

Catraia_Sofia disse...

Oh... então e a parte boa de ficar em casa a escutar a chuva...? :D

Bons son(h)os! :)

Ant disse...

E os beijos sabem tão bem quando os olhos chovem.
E lá fora chove mas cá dentro está bem agradável.

Francisco del Mundo disse...

ahahhaha...
O pior é quando é tempestade mesmo...
Beijo

Catraia_Sofia disse...

Beijo salgados em mar,
salgados em chuva, salgados em lágrimas!

É verdade que há de todos, Ant, tal como é verdade que aqui "está bem agradável"!

Tempestades de sonhos,
de ansiedades,
de fumo, lodo e mar,
de chuva, cascata...
É dessas que falas?
:)


Obrigada pela visita, voltem sempre!

Catraia_Sofia disse...

:)
lol A chuva trouxe-te optimismo, lol
Assim é que é falar!

Obrigada pela visita, mesmo 'com' chuva! ;)

Z disse...

Amei o poema...... A dor e a alegria profunda estao-nos sempre nos cantos dos olhos... tao perto. Beijinho grande, Sofia.

Tens um nome muito giro, ehehehehe...

Catraia_Sofia disse...

Ainda bem que gostaste.
Obrigada pela visita.

_aifos_