terça-feira, maio 30, 2006

«Lugares I»


Um banco de jardim comum...
e muito privilegiado!

domingo, maio 28, 2006

Brilho

Numa música diz-se...
«No teu Poema
existe a esperança acesa atrás do muro,
existe tudo o mais que ainda escapa
um verso em branco à espera de futuro»
---
E o resto é brilho... porque há sonhos que se podem realizar!

sábado, maio 27, 2006

Hora de calor


Dia quente, marcado no tempo...
Vertigem.

...

Agora sim, a beleza do monumento,
do sítio,
se soltam de passados e presentes.

É apenas um relógio lindo!
Uma torre fabulosa,
que desta vez a máquina captou

e os olhos gostam de rever.

Olhar o presente, na hora certa!

sexta-feira, maio 26, 2006

"Dias normais"

Há dias assim, normais.
Mornos e normais, banais.

Também nesses dias surgem momentos
inesperadamente... encantadores.


---

E hoje não escrevo mais... até já!

terça-feira, maio 23, 2006

Parêntesis à poesia

Um parêntesis.
Estes dias têm sido cansativos.
Sim, mesmo assim tenho escrito - respondo a quem tem perguntado por mais palavras.
O meu recente Moleskine já começou a ser preenchido.

Logo que tenha tempo, coloco aqui mais alguns pensamentos, mais poéticos ;)


Um parêntesis.
Fim de semana longo. Trabalhos e recensões e artigos... uff. Cansaço.
Ao menos a sessão de cinema no sábado foi boa!


Um parêntesis... já a fechar!
Até já...

sexta-feira, maio 19, 2006

Ruas

Aqui sozinha vejo a noite cair sobre a cidade.

Estas ruas tomam em si um brilho diferente,
um toque divino sobre a terra,
uma presença notada pela ausência
de outros tons, formas e sons.

Ruas que se tornam labirintos.
Pessoas atrás das janelas,
fecham cortinas,
abrem espaços interiores
de convívios intimistas com os seus.

Ruas...
Por aqui
E por aí também, debaixo de seus pés!

Ruas...
Que vejo daqui,
na última miragem que lhes lanço,
antes de ficar só.

Ruas...
Amanhã, reencontro!

Ruas...
Por aqui
E por aí também, debaixo de seus pés!

terça-feira, maio 16, 2006

Crónica de «Muitos»

Nem sempre os dias parecem ter as mesmas horas.
É certo que têm, rigorosamente, 24horas mas que às vezes não parece... lá isso não parece.

Trabalhar em algo que não é assimilado como fazendo parte da nossa vida, é terrível.
Frustrante.

O regresso a casa alegra-me.
Posso estar com os meus.
Sonhar com o fim-de-semana.
Planear as férias.
Ver o DVD contigo.
Rir à gargalhada de coisas simples, triviais.
Sentir saudades, de ontem.
Querer o amanhã, mais meu.


O momento em que posso escrever é o mais mágico,
aquele que ainda quero repetir.

domingo, maio 14, 2006

"Imagem contrária"

Imagem de primavera
de Sol, de luz, de cor.

Imagem de verde e branco,
de celeste e jasmim,
de popoila roubada ao campo
pelo vento que borda o teu rosto
e traz o teu beijo.

Imagem.
Que quero voltar a ver depressa.


Foi mesmo um fim de semana chato, longo e trabalhoso. Mas no meio das minhas fotos, encontrei a "imagem contrária" a tudo isto. Por isso não existo em a colocar por aqui.
Assim se deseja a semana!

quarta-feira, maio 10, 2006

"Avenida"

A calçada que desço
A fonte que corre
A imagem que se vê ao fundo...


Quadro pintado a aguarelas
Vento no rosto, acolhendo.
Tinta que se transforma
em espaços e passos
em pessoas e sons.


É desta calçada que desço
que vejo um barco a passar
rumando para lá
(seja Norte, Sul, rio ou mar,
apenas mar)
e se deixa, de novo, transformar...

segunda-feira, maio 08, 2006

Ascensão


"Ao cimo de ti"

Contraste

Imagem.
Fotografia.
Tempo que passa a correr.

Contraste.

Tempo que teima em não passar.
Tinta fresca que escorre do pincel.
Tela velha, anos a passar.

Sol de Abril.
Memória eterna.
Sentimento que ainda não abandonei
(não consigo).


Perdida.
Reencontrada nos seus olhos que reflectem o
Rio.

Vento e Sol sobre o Rio.
Número.

Poema.
Contraste.
Contorno de teu corpo.
Tuas palavras,
Hoje feitas em quadro.
Silêncios...
Certeza.


- Achei muito engraçado (re)encontrar este poema. Não foi escrito no mesmo local dos últimos. É um poema bem mais antigo, mas fala de "um rio" com um ritmo semelhante. Então... em contraste de datas, em sintonia de sons e lugares, de águas que a ritmo branco tocam a praia, fica o poema e o apontamento.

sexta-feira, maio 05, 2006

Mágico

quarta-feira, maio 03, 2006

Rio (I)

Caminha-se lado a lado com a espuma do mar, com o brilho do sol no rio, com a ponte que se eleva a braços para o céu e nos faz perguntas.

Atravessam-se estradas por entre travagens de carros acelerados, por entre buzinões de pressas stressantes. Saltam-se muros, vislumbram-se outros que se passam com saltos tímidos, aventureiros, primaveris.

Desligam-se os motores. Tiram-se do ar as letras e as músicas. Fecham-se portas.
Molha-se o rosto.

Olha-se finalmente o rio, com o coração que salta do peito e se tranquiliza com o perfume da noite que cai em seu leito.

Caminha-se lado a lado com a espuma do mar, com o brilho do sol no rio, com a ponte que se eleva a braços para o céu e nos diz que o final de dia será agradável.

terça-feira, maio 02, 2006

Rio

Águas que se movem
Odores que se soltam
Encantos ampliados
no reflexo do olhar doce.

Rio
Que brincas e ris
Soltas brados de euforia
e gritos de dor.
Hoje apenas, em serenidade,
tocas nas margens
e beijas com doçura.

Rio.

Nevoeiro que entontece,
engrandece,
estremece.
Nevoeiro de águas mornas
Em atmosfera fria, já primaveril.

Águas, estas,
que guardam segredos,
preenchem folhas,
tornam grandes pedras
melodias mágicas
de líquidos e luz.

Rio.
Esta é a tua marca.

segunda-feira, maio 01, 2006

Natureza

A Natureza...
que nos move
e comove!