sábado, julho 25, 2009

Não há "até amanhã"

Não há “até amanhã”
Sente-se um misto de saudade e melancolia,
Uma estranha sensação de perda e de desequilíbrio.

Dói a presença, como a ausência veloz com que partiu.
Dói a palavra dita, como a palavra murmurada e calada.

Não há luar igual
Não há arrepio com sabor a sal e a maresia
Não há “até amanhã”.

4 comentários:

Maria Sy disse...

"Não desanimes, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.

Não coloques um ponto final nas tuas esperanças. Ainda há muito que fazer, ainda há muito que plantar, e que amar nesta vida.

Ao invés de ficares parada no que perdeste, olha para a frente, e vê o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."

Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões."

Pe. Fábio de Melo

Catraia_Sofia disse...

:) Obrigada pelas palavras!

Unknown disse...

O amanhã só não o há para aqueles que morrem.

Catraia_Sofia disse...

Ainda bem que a poesia não é assim, terra-a-terra :))