Chuva que te cai no rosto e te esconde as lágrimas, assim caminhas tu, cabisbaixo para casa.
Fervem os teus pensamentos em contraste com o frio que se faz sentir. Passos pequenos embora a chuva caia com mais intensidade. Não queres ir já para casa, não para essa casa, onde ela não está, onde cais em rotina e não sentes o bom que é amar e ser amado. Não queres agora, só agora, porque o dia foi demasiado longo, demasiado escuro, demasiado sem sal.
Divagas entre pensamentos patéticos a pensamentos vazios. Consegues nem sentir a chuva, esquecer porque choras. Consegues atravessar a cidade em busca do nada. Sem sentidos.
Por um instante, um arrepio percorre-te a alma.
Está a correr rua abaixo um turbilhão de vento e água, está a correr o tempo, tanto tempo sem o seu doce e meigo olhar e a sinceridade de ouvir um simples gosto de ti.
Enxugas as lágrimas, mas não a chuva que te ensopa e se entranha até aos ossos.
Corres até casa, mas não estarão ainda juntos.
Amanhã, sim, pensas.
Amanhã dir-lhe-às tudo ou ficarás em silêncio de mão dada a ouvir o murmúrio das ondas...
quinta-feira, outubro 30, 2008
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7 comentários:
Good :)
Thank you :)
Compraste o meu livro? hehehehe
Ah andas a ouvir d'age... hihihi
Bjos
Não comprei o livro.
Mas gostei mto do "saber amar-te" dos d'age :))
não é dos, é mesmo só d'age
:(
Seja Senhor Ant!
Oh, não fiques susceptível, é uma questão de ego.... hehehe
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