Jardim
Jardim de cores e feitos
de contrastes.
Jardim de aromas e sons
de musicalidades.
Jardim florido, estampado
com vista privilegiada para a beleza.
Jardins belos, serenos, alentejanos.
Mãos dadas em passeios a dois.
Jardins encantados, louvados, telúricos
Rio que espreita ao longe e brilha.
Areal de praia algarvio
Vento de praia na costa litoral
Nobreza do norte, em monumentos tão de hoje
Não construção de ontem
Com receios do futuro próximo.
Jardins!
Aqui e lá.
Cá e aí.
Jardins, à beira da porta,
Em redor do local de trabalho,
Na calmia de um fim de semana sereno,
No encanto de namorados que anseiam abraçar-se entre as roseiras azuis...
Jardim de cores, feitios, aromas e sons.
Pássaros de norte voando para sul, alguns no sentido contrário.
Amarelo, azul, violeta,
Rosa, verde, castanho,
Vermelho, neste teu jardim!
terça-feira, março 28, 2006
segunda-feira, março 27, 2006
Só
Fechem as luzes
deixem as estrelas mostrar caminho,
encantar os apaixonados,
apaziguar os corações que batem por alguém...
Fechem as luzes
faça-se música com as respirações humanas,
inundem-se campos com essência divina.
Floresçam abraços...
Fechem as luzes.
Abram-se os olhos na direcção das estrelas.
Percorra-se a praia de mão dada,
mesmo quando estamos sozinhos.
deixem as estrelas mostrar caminho,
encantar os apaixonados,
apaziguar os corações que batem por alguém...
Fechem as luzes
faça-se música com as respirações humanas,
inundem-se campos com essência divina.
Floresçam abraços...
Fechem as luzes.
Abram-se os olhos na direcção das estrelas.
Percorra-se a praia de mão dada,
mesmo quando estamos sozinhos.
sexta-feira, março 24, 2006
Chiiiiiuuuu
...
não digas nada,
sussura apenas o meu nome
como eu sussuro o teu.
...
não digas mais nada,
sente só coração quase a sair do peito.
...
não digas mais,
dorme, dorme,
que eu sonho enquanto te vejo adormecer.
não digas nada,
sussura apenas o meu nome
como eu sussuro o teu.
...
não digas mais nada,
sente só coração quase a sair do peito.
...
não digas mais,
dorme, dorme,
que eu sonho enquanto te vejo adormecer.
terça-feira, março 21, 2006
quinta-feira, março 16, 2006
Alto
Faz bem olhar bem lá no alto e ver ...
... o azul do céu, num dia de sol (ontem)
... o veludo mágico, num dia sereno (hoje)
... o brilho das estrelas (agora!).
... o azul do céu, num dia de sol (ontem)
... o veludo mágico, num dia sereno (hoje)
... o brilho das estrelas (agora!).
quarta-feira, março 15, 2006
Trabalhos
Trabalhos diferentes são mundos,
verdadeiros mundos...
Labuta diária em saúde, em ensino, em cultura, em economia, em...
Labuta.
Em comum, trabalho e batalhas diárias,
Nesses mundos tão diferentes.
Riqueza de luas em Março,
Mês, dia, hora marcada.
Diferença.
É nas diferenças que está a beleza?
E no cansaço ao final do dia!
verdadeiros mundos...
Labuta diária em saúde, em ensino, em cultura, em economia, em...
Labuta.
Em comum, trabalho e batalhas diárias,
Nesses mundos tão diferentes.
Riqueza de luas em Março,
Mês, dia, hora marcada.
Diferença.
É nas diferenças que está a beleza?
E no cansaço ao final do dia!
terça-feira, março 14, 2006
Asas
Ter asas e poder voar
Como pássaro do norte,
Gaivota,
Que pisa a areia da praia,
Vê o reflexo da lua no mar.
Ter asas e subir ao cimo de ti
Numa duna de prata dourada
Pés descalços
Pele macia.
Ter asas e rodopiar a meus olhos
Desenhar no céu ternurentos contornos
Beijos celestes
Estrelas cadentes que ainda nunca vi.
Êxtase, de movimento veloz
Elevação ténue, no movimento único
Das suas asas!
Como pássaro do norte,
Gaivota,
Que pisa a areia da praia,
Vê o reflexo da lua no mar.
Ter asas e subir ao cimo de ti
Numa duna de prata dourada
Pés descalços
Pele macia.
Ter asas e rodopiar a meus olhos
Desenhar no céu ternurentos contornos
Beijos celestes
Estrelas cadentes que ainda nunca vi.
Êxtase, de movimento veloz
Elevação ténue, no movimento único
Das suas asas!
segunda-feira, março 13, 2006
"Barreiras a transpor"
Como me escrevi um dia um amigo:
"Ergam-se as novas barreiras a transpor"...
E assim seja!
Novos dias a nascer, e vê-los surgir no horizonte é riqueza para guardar cá dentro!
Novos sorrisos para fazer nascer em mim, e em ti, e em ti, e em ti!
Novas batalhas, novas etapas, novas conquistas!
Novas oportunidades!
Novas "barreiras a transpor" com um toque especial, um gesto de classe, um brilho de olhares...
Ergam-se!...
"Ergam-se as novas barreiras a transpor"...
E assim seja!
Novos dias a nascer, e vê-los surgir no horizonte é riqueza para guardar cá dentro!
Novos sorrisos para fazer nascer em mim, e em ti, e em ti, e em ti!
Novas batalhas, novas etapas, novas conquistas!
Novas oportunidades!
Novas "barreiras a transpor" com um toque especial, um gesto de classe, um brilho de olhares...
Ergam-se!...
quinta-feira, março 09, 2006
quarta-feira, março 08, 2006
Página de Agenda
##### 8 de Março #####
--------------------------------
Dia Internacanional da Mulher :-)
- Redigir "alguns parágrafos" para o trabalho de F.E:
- Anotações para a recensão
- Confirmar o horário do autocarro para Lisboa, para domingo
- Ligar para Évora
- Ligar para Sindicato
- Ligar (hoje/amanhã) para a P.E. a confirmar a presença
- Preparar candidatura (escolha de QEs, analisar os QZPs "escolhidos")
- Imprimir docs
Decisão: amanhã cortar o cabelo! :)
(a título excepcional, no blog, para assim assinalar, sorridente, o dia 8 de Março)
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Dia Internacanional da Mulher :-)
- Redigir "alguns parágrafos" para o trabalho de F.E:
- Anotações para a recensão
- Confirmar o horário do autocarro para Lisboa, para domingo
- Ligar para Évora
- Ligar para Sindicato
- Ligar (hoje/amanhã) para a P.E. a confirmar a presença
- Preparar candidatura (escolha de QEs, analisar os QZPs "escolhidos")
- Imprimir docs
Decisão: amanhã cortar o cabelo! :)
(a título excepcional, no blog, para assim assinalar, sorridente, o dia 8 de Março)
Fundo da rua
É possível que estejas, tu mesmo, ao fundo da rua
mas não é certo que estejas lá quando lá passo.
É certo...
Tal como é possível não estares, nunca mais, ao fundo da rua.
É possível.
E pára, pára com essa argumentação que
nunca mais
é tempo, muito tempo, tempo a mais para ser pronunciado.
Pára.
É possível que ao fundo da rua esteja a felicidade
mas não é certo que eu a veja.
É possível que estejas, tu mesmo, ao fundo da rua
mas não é certo que estejas lá quando lá vou.
É certo que pode estar ali mesmo, ao fundo rua,
aquilo que brilha no meu âmago.
Tal como é certo que o rio tem uma força telúrica enorme,
que Lisboa foi porto de encontros e reencontros,
que a fonte que jorra água, molha-te o rosto
como as lágrimas que se limpam com beijos,
que cada lugar é feito de presenças e de melodias,
que é certo que estamos nas ruas que percorremos...
... mesmo que as não sintamos sob os pés doridos.
É certo que a dor finda no encanto de novo amanhecer.
Início e fim nas mesmas notas musicais!
Ao fundo da rua... pátios de luz!
mas não é certo que estejas lá quando lá passo.
É certo...
Tal como é possível não estares, nunca mais, ao fundo da rua.
É possível.
E pára, pára com essa argumentação que
nunca mais
é tempo, muito tempo, tempo a mais para ser pronunciado.
Pára.
É possível que ao fundo da rua esteja a felicidade
mas não é certo que eu a veja.
É possível que estejas, tu mesmo, ao fundo da rua
mas não é certo que estejas lá quando lá vou.
É certo que pode estar ali mesmo, ao fundo rua,
aquilo que brilha no meu âmago.
Tal como é certo que o rio tem uma força telúrica enorme,
que Lisboa foi porto de encontros e reencontros,
que a fonte que jorra água, molha-te o rosto
como as lágrimas que se limpam com beijos,
que cada lugar é feito de presenças e de melodias,
que é certo que estamos nas ruas que percorremos...
... mesmo que as não sintamos sob os pés doridos.
É certo que a dor finda no encanto de novo amanhecer.
Início e fim nas mesmas notas musicais!
Ao fundo da rua... pátios de luz!
terça-feira, março 07, 2006
Foge
Foge desses medos do passado.
Desamarra as correntes que te protegem de ti,
que ameaçam a tua felicidade e a daqueles que te amam.
Esconderes-te no casulo
Tapares o rosto do Sol
Enfiares o corpo no negro e no sangue,
Só te magoa
Só me magoa.
Foge, de uma vez por todas,
do medo da partilha.
Não serás mais livre só porque vives isolado.
Esconderes os sentimentos
Amaldiçoares o acto espontâneo, só porque querias que fosse à tua imagem,
Só te magoa
Só me magoa.
Foge.
Perde as forças nessa correria
parada.
Foge e fica parado no tempo.
Entregares-te ao vazio ajuda-te só
a não seres tu,
Só te magoa
Só me magoa.
Fugires acusando
é mais fácil do que abraçares e amares
reflectindo!
Desamarra as correntes que te protegem de ti,
que ameaçam a tua felicidade e a daqueles que te amam.
Esconderes-te no casulo
Tapares o rosto do Sol
Enfiares o corpo no negro e no sangue,
Só te magoa
Só me magoa.
Foge, de uma vez por todas,
do medo da partilha.
Não serás mais livre só porque vives isolado.
Esconderes os sentimentos
Amaldiçoares o acto espontâneo, só porque querias que fosse à tua imagem,
Só te magoa
Só me magoa.
Foge.
Perde as forças nessa correria
parada.
Foge e fica parado no tempo.
Entregares-te ao vazio ajuda-te só
a não seres tu,
Só te magoa
Só me magoa.
Fugires acusando
é mais fácil do que abraçares e amares
reflectindo!
segunda-feira, março 06, 2006
Lugar vazio
Estava sozinha.
No meio de todos quantos enchem a sala de cinema...
Estava sozinha.
Inocentemente
Olhei, ainda, o lugar ao lado
Mas não estavas lá.
No meio de todos quantos enchem a sala de cinema...
Estava sozinha.
Inocentemente
Olhei, ainda, o lugar ao lado
Mas não estavas lá.
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