Final do mês.
De mais um mês, não tão quente quando se previa e, felizmente, bem mais sorridente.
Mais ocupação (não poderei chamar emprego, mas mais trabalho, pelo menos).
Férias é uma palavra que saberia bem pronunciar se houvesse mais trabalho que pudesse fazer desejar isso. Assim prefiro outras, leves e amenas, "praia", "fim de semana de passeio", "caracóis", "esplanada"... são palavras que já são suficientemente interessantes :))
Sim, caracóis. Leram bem. Ontem, finalmente (ufffffff) saboreei os primeiros caracóis do ano, numa esplanada eborense, como manda a tradição! Hummm e estavam muito bons (como se fosse possível não estarem)!
Évora em festa e de espaços novos e tradicionais comemorações.
Cheiro a rosmaninho e a manjerico. Magia de odores doces e salgados em difusão.
Sabores de verão, gelados coloridos e balões a dançar.
Final do mês.
E tenho de ir olhar a agenda :)
sexta-feira, junho 29, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
Voar
Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa!...
Voas como gaivota
feliz no regresso a casa,
encantada com o rosto do mar
e o reflexo do céu mais azul que outrora.
Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente!
Voas como gaivota
alegre, de olhar meigo, encantado,
brilho de luar, da nossa luz, do teu olhar.
Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente,
de lábios húmidos depois do beijo!
Voas assim, mesmo sem asas,
porque é tão fácil e tão bom!
com o mundo todo ao fundo da asa!...
Voas como gaivota
feliz no regresso a casa,
encantada com o rosto do mar
e o reflexo do céu mais azul que outrora.
Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente!
Voas como gaivota
alegre, de olhar meigo, encantado,
brilho de luar, da nossa luz, do teu olhar.
Voas como gaivota
com o mundo todo ao fundo da asa
e a magia da covinha do rosto sorridente,
de lábios húmidos depois do beijo!
Voas assim, mesmo sem asas,
porque é tão fácil e tão bom!
sexta-feira, junho 22, 2007
"Criancinhas"
Já faz algum tempo que me chegou ao email o artigo "Criancinhas" do espaço da Visão A devida comédia de Miguel Carvalho.
Hoje voltei a lê-lo quando organizava os ficheiros do pc e tenho de aqui colocar o link para que, quem não leu possa ler e reflectir.
Como se diz um blog "vizinho": "Assim vai o mundo"! :))
-----------------------------
Vá não digam que pessimista... não esqueci que estamos em altura de Santos Populares e fica a sugestão de um passeio pelo Alentejo!
Bom Fim de Semana!
Hoje voltei a lê-lo quando organizava os ficheiros do pc e tenho de aqui colocar o link para que, quem não leu possa ler e reflectir.
Como se diz um blog "vizinho": "Assim vai o mundo"! :))
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Vá não digam que pessimista... não esqueci que estamos em altura de Santos Populares e fica a sugestão de um passeio pelo Alentejo!
Bom Fim de Semana!
quinta-feira, junho 21, 2007
Meia Luz (I)
A meia luz
Sombras e cheiros ganham vida
Contornos e relevo na imensidão da noite.
A meia luz
Juras secretas de amor,
Gritos de paixão.
A meia luz
Promessas de eternidade
Cores e essências perenes na retina e na epiderme.
A meia luz
um mero toque de lábios
e um brinde!
Sombras e cheiros ganham vida
Contornos e relevo na imensidão da noite.
A meia luz
Juras secretas de amor,
Gritos de paixão.
A meia luz
Promessas de eternidade
Cores e essências perenes na retina e na epiderme.
A meia luz
um mero toque de lábios
e um brinde!
segunda-feira, junho 18, 2007
sexta-feira, junho 15, 2007
Junho
Dias de chuva em Junho, tal como dias de prosa em poesia lúcida, translúcida e quente.
Notas musicas novas, em incensos perfumados, salgados como a pele suada depois de mais uma noite. Notas musicas que não sei transcrever para a pauta mas que reconheço o timbre, reconheço no arrepio e na miragem, no arco-íris de verão e no sol de inverno.
Dias de chuva em Junho, tal como prata no horizonte e dourado mar, num barco único. Papiro quebrado, borrão de tinta vermelho, sangue, letras desalinhadas e desbotadas, saliva.
E mais algumas notas de música e em música, com vibração de sons nem sempre poéticos mas sentidos...
Notas musicas novas, em incensos perfumados, salgados como a pele suada depois de mais uma noite. Notas musicas que não sei transcrever para a pauta mas que reconheço o timbre, reconheço no arrepio e na miragem, no arco-íris de verão e no sol de inverno.
Dias de chuva em Junho, tal como prata no horizonte e dourado mar, num barco único. Papiro quebrado, borrão de tinta vermelho, sangue, letras desalinhadas e desbotadas, saliva.
E mais algumas notas de música e em música, com vibração de sons nem sempre poéticos mas sentidos...
domingo, junho 10, 2007
Escrevo
Há dias assim em que escrevo e escrevo... se não o fizer é como se não respirasse ou o coração parasse de pulsar. Hoje a escrita alimenta-me e beija-me os lábios, num toque de força, aventura e mistério, num toque de ternura.
Nas palavras de mais um livro, uma história, sentimentos e desejos, afagos e passos descalços na areia fria da praia. Murmura o mar e queima tanto o Sol como a chuva na vidraça que confunde lágrimas e suor, beijo, desejo e saudade.
O farol ao longe marca o compasso e as promessas feitas são cumpridas num derradeiro instante. Os olhos que se olham como outra vez não fizeram, as pupilas que fotografam a fracção de segundo em que sorris, o modo como caminhas e o sedutor olhar, meigo.
E nas palavras não cabem as pernas bambas, o suor das mãos, os olhos rasos de água aquando da partida.
Nas palavras não se sente o crepitar da fogueira em noite fria, o chocolate partilhado e saboreado.
Nas palavras não cheira a noite.
Nas palavras de mais um livro, uma história, sentimentos e desejos, afagos e passos descalços na areia fria da praia. Murmura o mar e queima tanto o Sol como a chuva na vidraça que confunde lágrimas e suor, beijo, desejo e saudade.
O farol ao longe marca o compasso e as promessas feitas são cumpridas num derradeiro instante. Os olhos que se olham como outra vez não fizeram, as pupilas que fotografam a fracção de segundo em que sorris, o modo como caminhas e o sedutor olhar, meigo.
E nas palavras não cabem as pernas bambas, o suor das mãos, os olhos rasos de água aquando da partida.
Nas palavras não se sente o crepitar da fogueira em noite fria, o chocolate partilhado e saboreado.
Nas palavras não cheira a noite.
quarta-feira, junho 06, 2007
"Bate asas andorinha"
"Voa por cima do medo,
sabes que vais ser capaz"
sabes que vais ser capaz"
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Uma letra de música para crianças que diz tanto aos crescidos ;)
Bom fds prolongado!
Uma letra de música para crianças que diz tanto aos crescidos ;)
Bom fds prolongado!
segunda-feira, junho 04, 2007
Grito
Grito mudo e inquieto
na espera e no desespero,
na distância e na saudade.
Grito.
Voz rouca.
Voz roubada nos soluços do pranto que desagua no rio.
Eco ensurdecedor
que enxuga as lágrimas no cansaço.
Grito mudo e inquieto
na certeza do regresso
nos sulcos já compridos do areal.
Grito de dor e de fé,
de vida e amor.
na espera e no desespero,
na distância e na saudade.
Grito.
Voz rouca.
Voz roubada nos soluços do pranto que desagua no rio.
Eco ensurdecedor
que enxuga as lágrimas no cansaço.
Grito mudo e inquieto
na certeza do regresso
nos sulcos já compridos do areal.
Grito de dor e de fé,
de vida e amor.
sábado, junho 02, 2007
Novos Mundos
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